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Abstract
Este artigo discute a ascensão do português em São Tomé e Príncipe. Com base em processos históricos de interação social nos períodos colonial e pós-colonial, observou-se a difusão da língua portuguesa em detrimento das línguas locais, ainda que o input em português fosse, inicialmente, limitado. Em decorrência de pressões assimilatórias, reforçadas ao longo dos séculos XIX e XX, a população não portuguesa favoreceu o uso e a transmissão intergeracional do português, comportamento validado pelas elites locais. Após 1975, o português foi, então, consolidado, como a língua transmitida pelas gerações mais velhas, tornando-se a língua materna da maior parte da população de São Tomé e Príncipe, possibilitando, assim, a emergência de variedades singulares do português, as quais são marcadas pelo contato com as demais línguas locais.