Camila Pohl Frohlich, Erica Karnopp, Marco André Cadoná
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Abstract
Tendo por objetivo trazer um outro olhar para a discussão teórico-metodológica acerca do território, valorizando as subjetividades presentes nas formas como ele se transforma e se constitui na contemporaneidade, propomos, neste artigo, pensar o território a partir da espiritualidade da Nova Era. Assim, demonstrando que através da materialidade, há um movimento sobremaneira invisível que ocorre no campo das ideias, fazendo do território, inegavelmente, (i)materialidade. O campo empírico foi pautado em entrevistas semiestruturadas para a qual foi definido o município de Santa Cruz do Sul (RS) como o espaço/tempo em que as experiências espirituais foram objeto do respectivo estudo. Na análise dos dados percebeu-se que a territorialização na Nova Era afeta indivíduos que não somente os buscadores espirituais, o que nos indica que o território das espiritualidades não é somente aquela paisagem que está aparente aos nossos olhos, mas ele necessariamente presume imaterialidades, outras subjetividades, e também, ainda outros sujeitos, produtores de outros territórios: uma nova dinâmica ao movimento da totalidade; logo, uma Nova Era de territórios.