{"title":"O último soneto de Manoel Botelho de Oliveira (ca. 1706)","authors":"Enrique Rodrigues-Moura","doi":"10.17851/2358-9787.31.2.51-72","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo: Este artigo apresenta um soneto pouco conhecido de Manoel Botelho de Oliveira (Salvador da Bahia, 1636-1711), escrito em louvor ao folheto Patrocínio empenhado pelos clamores de um preso, de autoria de Félix de Azevedo da Cunha e impresso em Lisboa em 1706. Portanto, além da comédia em castelhano Hay amigo para amigo (Coimbra, 1663) e do livro de versos poliglotas Música do Parnaso (Lisboa, 1705), que também inclui duas comédias em castelhano, este soneto é o terceiro texto de Botelho de Oliveira que chegou a ser impresso em vida. Edita-se e comenta-se este soneto, a partir de dados históricos e por meio de uma interpretação filológica, na linha da crítica textual. Os dados históricos conhecidos e o estudo filológico do poema permitem afirmar que Botelho de Oliveira passou os últimos anos da sua vida desfrutando da sua condição de homem da governança da Cidade de Salvador da Bahia, enquanto se preocupava por deixar um legado literário para a posteridade.Palavras-chave: Manoel Botelho de Oliveira; literatura brasileira do Período Colonial; Salvador da Bahia.Abstract: This paper discusses an obscure sonnet by Manoel Botelho de Oliveira (Salvador da Bahia, 1636-1711), written in praise of the 1706 pamphlet Patrocínio empenhado pelos clamores de um preso, by Félix de Azevedo da Cunha. Besides the Spanish comedy Hay amigo para amigo (Coimbra, 1663) and the book of polyglot verses Música do Parnaso (Lisbon, 1705), which also includes two Spanish comedies, this sonnet is the third text by Botelho de Oliveira to be printed during the author’s lifetime. Based on historical data and following a philological interpretation in line with textual criticism, this sonnet is edited and commented. The known historical data and philological study of the poem allow us to state that Botelho de Oliveira spent the last years of his life enjoying his condition as a man of governance of the city of Salvador da Bahia, while worrying about leaving a literary legacy for posterity.Keywords: Manoel Botelho de Oliveira; Colonial Brazilian Literature; Salvador da Bahia.","PeriodicalId":40902,"journal":{"name":"Eixo e a Roda-Revista de Literatura Brasileira","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2022-09-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Eixo e a Roda-Revista de Literatura Brasileira","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17851/2358-9787.31.2.51-72","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LITERATURE, ROMANCE","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo: Este artigo apresenta um soneto pouco conhecido de Manoel Botelho de Oliveira (Salvador da Bahia, 1636-1711), escrito em louvor ao folheto Patrocínio empenhado pelos clamores de um preso, de autoria de Félix de Azevedo da Cunha e impresso em Lisboa em 1706. Portanto, além da comédia em castelhano Hay amigo para amigo (Coimbra, 1663) e do livro de versos poliglotas Música do Parnaso (Lisboa, 1705), que também inclui duas comédias em castelhano, este soneto é o terceiro texto de Botelho de Oliveira que chegou a ser impresso em vida. Edita-se e comenta-se este soneto, a partir de dados históricos e por meio de uma interpretação filológica, na linha da crítica textual. Os dados históricos conhecidos e o estudo filológico do poema permitem afirmar que Botelho de Oliveira passou os últimos anos da sua vida desfrutando da sua condição de homem da governança da Cidade de Salvador da Bahia, enquanto se preocupava por deixar um legado literário para a posteridade.Palavras-chave: Manoel Botelho de Oliveira; literatura brasileira do Período Colonial; Salvador da Bahia.Abstract: This paper discusses an obscure sonnet by Manoel Botelho de Oliveira (Salvador da Bahia, 1636-1711), written in praise of the 1706 pamphlet Patrocínio empenhado pelos clamores de um preso, by Félix de Azevedo da Cunha. Besides the Spanish comedy Hay amigo para amigo (Coimbra, 1663) and the book of polyglot verses Música do Parnaso (Lisbon, 1705), which also includes two Spanish comedies, this sonnet is the third text by Botelho de Oliveira to be printed during the author’s lifetime. Based on historical data and following a philological interpretation in line with textual criticism, this sonnet is edited and commented. The known historical data and philological study of the poem allow us to state that Botelho de Oliveira spent the last years of his life enjoying his condition as a man of governance of the city of Salvador da Bahia, while worrying about leaving a literary legacy for posterity.Keywords: Manoel Botelho de Oliveira; Colonial Brazilian Literature; Salvador da Bahia.
摘要:本文介绍了马诺埃尔·博特略·德奥利韦拉(萨尔瓦多·达·巴伊亚,1636-1711)的一首鲜为人知的十四行诗,这首诗是为了赞美菲利克斯·德·阿泽维多·达·库尼亚于1706年在里斯本出版的小册子《patrocinio empenhado pela clamores de um preso》而写的。因此,除了西班牙语喜剧《Hay amigo para amigo》(科英布拉,1663年)和多语言诗集《musica do Parnaso》(里斯本,1705年),其中也包括两部西班牙语喜剧,这首十四行诗是Botelho de Oliveira一生中出版的第三部文本。它是编辑和评论这十四行诗,从历史数据和语言学解释,在文本批评的路线。已知的历史资料和对这首诗的语言学研究表明,博特略·德奥利韦拉在他生命的最后几年里享受着他作为萨尔瓦多达巴伊亚市统治者的地位,同时担心给后代留下文学遗产。关键词:Manoel Botelho Oliveira;殖民时期的巴西文学;萨尔瓦多·德·巴伊亚。摘要:本文讨论了Manoel Botelho de Oliveira (Salvador da Bahia, 1636-1711)的一首晦涩的十四行诗,为赞美1706年的小册子patrocinio empenado por clamores de um preso而写,felix de Azevedo da Cunha。除了《西班牙喜剧Hay amigo para amigo》(科英布拉,1663年)和《多语言诗歌之书musica do Parnaso》(里斯本,1705年),其中还包括两部西班牙喜剧,这首十四行诗是Botelho de Oliveira在作者一生中出版的第三篇文本。这首十四行诗是根据历史资料和与文本批评一致的语言学解释写成的。已知的历史数据和philological诗的研究让我们国家竞技的橄榄花了他生命的最后一年享受他的条件的人治理城市的巴西的救世主,而令人担忧的关注让posterity文学遗产。关键词:Manoel Botelho de Oliveira;巴西殖民文学;萨尔瓦多·德·巴伊亚。