Welligton Magno da Silva, Celso Francisco Tondin, Isabela Saraiva de Queiroz
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Abstract
O artigo objetiva analisar experiências de preconceito contra sexualidades vivenciadas por estudantes, autodeclarados homens gays, na trajetória acadêmica. Constitui um estudo qualitativo com pressupostos metodológicos e epistemológicos feministas, no qual foram realizadas entrevistas narrativas com sete discentes, acessados por meio da técnica snowball, sendo os dados discutidos com base na análise crítica do discurso. A universidade e outros espaços (festas e repúblicas universitárias), tomados como uma extensão da instituição, são vistos como ambientes mais acolhedores e libertários para as experiências não heterossexuais, no entanto, em muitos casos, (re)produzem dinâmicas complexas de preconceito que reforçam a manutenção de tais experiências no campo do privado, colaborando para a manutenção da lógica heteronormativa. Sugere-se a criação de espaços para troca de experiências como importante ferramenta de emergência de sujeitos políticos que compreendam criticamente o contexto que os cerca e desconstruam os mecanismos de poder que produzem silenciamento e naturalizam violências.