Ana Carolina Gelmini de Faria, Ana Maria Dalla Zen
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Abstract
O artigo analisa como a comunidade da Ilha da Pintada se apropria do Museu das Ilhas de Porto Alegre, RS, para promover um exercício crítico e propositivo sobre a realidade. Descreve a problemática do Bairro Arquipélago, invisível para os moradores de outras regiões da cidade. Fundamentado no conceito de fato museal, considera a relação entre o homem que conhece e a realidade em que age e pertence. Discute o Museu como problematizador da realidade e produtor de sentidos e destaca o papel do inventário participativo na sua criação. Mostra como o Museu se converteu num ponto de memória local a partir de ações de Educação para o Patrimônio. Revela como o Museu adaptou-se à pandemia, ao utilizar-se das redes sociais para se aproximar da comunidade. Conclui que as pessoas são seu maior patrimônio, e que ele se tornou um espaço de articulação e resistência da comunidade mediante a constituição de um sentimento de pertença.