Apresentar breves considerações sobre a ideia da agropecuária enquanto atividade potencial para o Pantanal e como essa atividade estava atrelada aos discursos políticos de ocupação não indígena do Centro Oeste e da Amazônia. Para tanto, ancoramos nossa compreensão em obras de autores que, de longa data, têm suas pesquisas registradas em periódicos, livros e produções acadêmicas que trazem resultados de estudos, auxiliando no entendimento das ações e dos projetos políticos propostos para alavancar a pecuária atrelada à abertura de novas frentes de ocupação e produção.
{"title":"Romper fronteiras","authors":"Ilsyane do Rocio Kmitta, Eudes Fernando Leite","doi":"10.22562/2023.59.13","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2023.59.13","url":null,"abstract":"Apresentar breves considerações sobre a ideia da agropecuária enquanto atividade potencial para o Pantanal e como essa atividade estava atrelada aos discursos políticos de ocupação não indígena do Centro Oeste e da Amazônia. Para tanto, ancoramos nossa compreensão em obras de autores que, de longa data, têm suas pesquisas registradas em periódicos, livros e produções acadêmicas que trazem resultados de estudos, auxiliando no entendimento das ações e dos projetos políticos propostos para alavancar a pecuária atrelada à abertura de novas frentes de ocupação e produção.","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":"23 4","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136317114","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Iván Borroto Rodríguez, Ana Claudia dos Santos da Silva, Zeneida Mello Britto
O artigo analisa as concepções sobre a atividade expositiva de membros das equipes expositivas do Museu Paraense Emílio Goeldi durante o século XXI. A pesquisa se desenvolve no âmbito do paradigma qualitativo. Para tanto, alguns membros das equipes expositivas foram entrevistados mediante um roteiro de entrevista semiestruturada. Também foi efetuada a análise documental das informações sobre a atividade expositiva de 2004 até 2019, presentes no sistema virtual de gerenciamento documental (Pergamum). Em termos gerais, constata-se uma profícua atividade expositiva não representativa das diversas áreas de conhecimento do Museu. Nota-se, que embora os membros das equipes expositivas cooperem na criação das exposições, são os cientistas-curadores que detêm o poder de decisão sobre a atividade expositiva. Identificou-se, entre os entrevistados, uma preocupação pela recepção da mensagem expositiva que não se traduz em concepções e estratégias que garantam a real participação dos públicos. Por outro lado, a função educativa da exposição se mostra como um assunto sustentado em uma compreensão superficial do fenômeno.
{"title":"A atividade expositiva no Museu Paraense Emílio Goeldi","authors":"Iván Borroto Rodríguez, Ana Claudia dos Santos da Silva, Zeneida Mello Britto","doi":"10.22562/2023.59.14","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2023.59.14","url":null,"abstract":"O artigo analisa as concepções sobre a atividade expositiva de membros das equipes expositivas do Museu Paraense Emílio Goeldi durante o século XXI. A pesquisa se desenvolve no âmbito do paradigma qualitativo. Para tanto, alguns membros das equipes expositivas foram entrevistados mediante um roteiro de entrevista semiestruturada. Também foi efetuada a análise documental das informações sobre a atividade expositiva de 2004 até 2019, presentes no sistema virtual de gerenciamento documental (Pergamum). Em termos gerais, constata-se uma profícua atividade expositiva não representativa das diversas áreas de conhecimento do Museu. Nota-se, que embora os membros das equipes expositivas cooperem na criação das exposições, são os cientistas-curadores que detêm o poder de decisão sobre a atividade expositiva. Identificou-se, entre os entrevistados, uma preocupação pela recepção da mensagem expositiva que não se traduz em concepções e estratégias que garantam a real participação dos públicos. Por outro lado, a função educativa da exposição se mostra como um assunto sustentado em uma compreensão superficial do fenômeno.","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":"50 6","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136317121","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Carla Suliani, Jó Klanovz, Claiton Marcio Da Silva
O conceito de Antropoceno vem provocando debates relativos tanto à sua aceitação como uma era geológica quanto a uma disputa sobre seus significados. Partindo de uma perspectiva crítica, autores como Jason Moore, Anna Tsing, Donna Haraway, entre outros, chamam atenção para os limites do conceito ou propõem novas perspectivas de análise; nessa miríade interpretativa, a história e a historiografia do Antropoceno estão em constante revisão, incorporando e ressignificando elementos de análise. Este artigo busca situar o debate em torno do Antropoceno tanto em termos de análise histórica quanto de produção historiográfica até o momento. Finalmente, indica algumas perspectivas de análise empírica que vêm sendo construídas sobre o tema, principalmente no Brasil.
{"title":"Antropoceno:","authors":"Carla Suliani, Jó Klanovz, Claiton Marcio Da Silva","doi":"10.22562/2023.59.03","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2023.59.03","url":null,"abstract":"O conceito de Antropoceno vem provocando debates relativos tanto à sua aceitação como uma era geológica quanto a uma disputa sobre seus significados. Partindo de uma perspectiva crítica, autores como Jason Moore, Anna Tsing, Donna Haraway, entre outros, chamam atenção para os limites do conceito ou propõem novas perspectivas de análise; nessa miríade interpretativa, a história e a historiografia do Antropoceno estão em constante revisão, incorporando e ressignificando elementos de análise. Este artigo busca situar o debate em torno do Antropoceno tanto em termos de análise histórica quanto de produção historiográfica até o momento. Finalmente, indica algumas perspectivas de análise empírica que vêm sendo construídas sobre o tema, principalmente no Brasil.","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":"25 3","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136317115","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O Oeste de Santa Catarina passou por um processo de desmatamento durante a primeira metade do século XX. Na segunda metade do mesmo século, foi praticada a implementação de espécies exóticas florestais, para suprir o mercado madeireiro. Dessa forma, o presente texto tem como objetivo analisar práticas de plantio de monocultivos florestais em áreas ocupadas anteriormente pela Floresta Ombrófila Mista (FOM), no Oeste de Santa Catarina, na segunda metade do século XX. Como fontes, foram utilizados dados de relatórios oficiais, cartografias, iconografia, legislação, entre outros. A inserção das monoculturas florestais, plantios realizados com espécies exóticas com rápido crescimento, como o Pinus spp., promovem drásticas transformações ambientais. O estudo das práticas de plantio dos monocultivos auxilia a compreender as redes econômicas, políticas e sociais de interesse por trás da escolha das espécies e os impactos ambientais provocados por esses cultivos.
{"title":"Desmatamento e monocultivos de espécies florestais exóticas na Floresta Ombrófila Mista no Oeste catarinense","authors":"Samira Peruchi Moretto, Marlon Brandt","doi":"10.22562/2023.59.09","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2023.59.09","url":null,"abstract":"O Oeste de Santa Catarina passou por um processo de desmatamento durante a primeira metade do século XX. Na segunda metade do mesmo século, foi praticada a implementação de espécies exóticas florestais, para suprir o mercado madeireiro. Dessa forma, o presente texto tem como objetivo analisar práticas de plantio de monocultivos florestais em áreas ocupadas anteriormente pela Floresta Ombrófila Mista (FOM), no Oeste de Santa Catarina, na segunda metade do século XX. Como fontes, foram utilizados dados de relatórios oficiais, cartografias, iconografia, legislação, entre outros. A inserção das monoculturas florestais, plantios realizados com espécies exóticas com rápido crescimento, como o Pinus spp., promovem drásticas transformações ambientais. O estudo das práticas de plantio dos monocultivos auxilia a compreender as redes econômicas, políticas e sociais de interesse por trás da escolha das espécies e os impactos ambientais provocados por esses cultivos.","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":"7 3","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136317118","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O artigo trata da emergência, no século XIX, de uma tradição que atribui à natureza um valor intrínseco e do seu desenvolvimento até o final do século XX. Mostra o papel da sensibilidade romântica em relação à proteção das paisagens selvagens (wilderness) e como, ao longo do tempo, houve um deslocamento para uma preocupação com a fauna, a flora e os ecossistemas. A conclusão é que, embora as transformações tenham se acumulado, uma linha de continuidade persiste: a atribuição de um valor intrínseco para a natureza, mais recentemente entendida como biodiversidade.
{"title":"A conservação e a tradição que atribui à natureza um valor intrínseco","authors":"José Luiz de Andrade Franco","doi":"10.22562/2023.59.01","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2023.59.01","url":null,"abstract":"O artigo trata da emergência, no século XIX, de uma tradição que atribui à natureza um valor intrínseco e do seu desenvolvimento até o final do século XX. Mostra o papel da sensibilidade romântica em relação à proteção das paisagens selvagens (wilderness) e como, ao longo do tempo, houve um deslocamento para uma preocupação com a fauna, a flora e os ecossistemas. A conclusão é que, embora as transformações tenham se acumulado, uma linha de continuidade persiste: a atribuição de um valor intrínseco para a natureza, mais recentemente entendida como biodiversidade.","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":"3 3","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136317319","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O artigo narra a pesquisa de campo realizada durante o desenvolvimento de um projeto que investiga a história da bacia hidrográfica do alto rio Jacuí, no norte do Rio Grande do Sul. Discute aspectos da metodologia de pesquisa em História Ambiental, especialmente a leitura e a interpretação da paisagem como forma de apontar problemas de pesquisa contemporâneos que podem ser estudados em perspectiva histórica.
{"title":"O alto Rio Jacuí","authors":"Marcos Gerhardt","doi":"10.22562/2023.59.08","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2023.59.08","url":null,"abstract":"O artigo narra a pesquisa de campo realizada durante o desenvolvimento de um projeto que investiga a história da bacia hidrográfica do alto rio Jacuí, no norte do Rio Grande do Sul. Discute aspectos da metodologia de pesquisa em História Ambiental, especialmente a leitura e a interpretação da paisagem como forma de apontar problemas de pesquisa contemporâneos que podem ser estudados em perspectiva histórica.","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":"176 4","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136317318","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Assim como as pandemias de origem zoonótica que têm se tornado frequentes nas últimas décadas, a Covid-19 reforçou o profundo imbricamento entre transformações ecológicas e o surgimento de novas entidades patogênicas. No contexto do Antropoceno, essas transformações atingem uma escala em que as ações humanas se equiparam a forças geológicas. A instabilidade resultante desse cenário torna permanente o risco de surgirem novas pandemias como a Covid-19. O objetivo deste trabalho é examinar como a historiografia tem explorado abordagens ecológicas na compreensão e no enfrentamento das doenças infecciosas ao longo do século XX, e como essas abordagens informaram narrativas influentes na historiografia, especialmente os trabalhos de Alfred Crosby e William McNeill. Por fim, analisa-se como a Covid-19 e o Antropoceno enfatizam compreensões acerca das interações dos humanos com a biosfera que acenam para novos desafios e perspectivas na investigação histórica dos fenômenos da saúde e das doenças.
{"title":"Pandemias, ecologia e saúde e no Antropoceno","authors":"Andre Felipe Cândido da Silva","doi":"10.22562/2023.59.10","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2023.59.10","url":null,"abstract":"Assim como as pandemias de origem zoonótica que têm se tornado frequentes nas últimas décadas, a Covid-19 reforçou o profundo imbricamento entre transformações ecológicas e o surgimento de novas entidades patogênicas. No contexto do Antropoceno, essas transformações atingem uma escala em que as ações humanas se equiparam a forças geológicas. A instabilidade resultante desse cenário torna permanente o risco de surgirem novas pandemias como a Covid-19. O objetivo deste trabalho é examinar como a historiografia tem explorado abordagens ecológicas na compreensão e no enfrentamento das doenças infecciosas ao longo do século XX, e como essas abordagens informaram narrativas influentes na historiografia, especialmente os trabalhos de Alfred Crosby e William McNeill. Por fim, analisa-se como a Covid-19 e o Antropoceno enfatizam compreensões acerca das interações dos humanos com a biosfera que acenam para novos desafios e perspectivas na investigação histórica dos fenômenos da saúde e das doenças.","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":"84 2","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136317320","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O artigo aborda a constituição e territorialização da indústria barrageira, na bacia do rio Uruguai, no período de 1973 a 2022. Estabelece os nexos do barateamento e da financeirização da natureza, que propiciou o surgimento das hidrelétricas que, por meio do Sistema Interligado Nacional (SIN), regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), asseguram a distribuição da energia pelo país. Enfoca os crescentes vínculos com a internacionalização das empresas concessionárias. Metodologicamente, trata-se de pesquisa qualitativa, na tentativa de compreender o processo em tela, recorrendo a fontes documentais, jornalísticas e narrativas de diversas naturezas. Como resultado, observamos que, no processo de financeirização da natureza, os empreendimentos na bacia do rio Uruguai podem ser sintetizados em quatro grupos: uma empresa francesa, duas holdings chinesas, e integrantes de indústria eletrointensiva de outras regiões do país e predominantemente de capital internacional.
{"title":"A financiarização da natureza","authors":"Arlene Renk, Silvana Winckler","doi":"10.22562/2023.59.02","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2023.59.02","url":null,"abstract":"O artigo aborda a constituição e territorialização da indústria barrageira, na bacia do rio Uruguai, no período de 1973 a 2022. Estabelece os nexos do barateamento e da financeirização da natureza, que propiciou o surgimento das hidrelétricas que, por meio do Sistema Interligado Nacional (SIN), regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), asseguram a distribuição da energia pelo país. Enfoca os crescentes vínculos com a internacionalização das empresas concessionárias. Metodologicamente, trata-se de pesquisa qualitativa, na tentativa de compreender o processo em tela, recorrendo a fontes documentais, jornalísticas e narrativas de diversas naturezas. Como resultado, observamos que, no processo de financeirização da natureza, os empreendimentos na bacia do rio Uruguai podem ser sintetizados em quatro grupos: uma empresa francesa, duas holdings chinesas, e integrantes de indústria eletrointensiva de outras regiões do país e predominantemente de capital internacional.","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136317113","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
El diálogo entre el derecho y la historia ambiental es la base de este artículo que se propone identificar cómo se dio el “proceso” de reconocimiento del río Atrato en Colombia, como sujeto de derechos, para luego verificar las implicaciones jurídicas en Brasil, teniendo como punto de referencia el desastre minero que contaminó el cauce del río Doce, al 5 de noviembre de 2015. El punto de partida fue un análisis documental de la Sentencia T-622/16 de la Corte Constitucional de Colombia. El escenario de las violaciones de los ríos Atrato y Doce tiene algunas similitudes, ya que ambos vienen sufriendo los efectos negativos de la minería industrial a gran escala. El escenario legal de Brasil y Colombia tiene similitudes, con sistemas constitucionales rígidos, con normas para la protección de un medio ambiente ecológicamente equilibrado. Además, ambos Estados han ratificado varios tratados internacionales sobre medio ambiente y comunidades tradicionales. Nuestra pregunta central es verificar si la decisión de reconocer al río Atrato como sujeto de derechos podría aplicarse al río Doce.
{"title":"El río como sujeto de derechos","authors":"Haruf Salmen Espindola, Ricardo Rozzi, Iesmy Elisa Gomes Mifarreg, Valentina González Morales, Lissandra Lopes Coelho Rocha, Diego Jeangregório Martins Guimarães","doi":"10.22562/2023.59.04","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2023.59.04","url":null,"abstract":"El diálogo entre el derecho y la historia ambiental es la base de este artículo que se propone identificar cómo se dio el “proceso” de reconocimiento del río Atrato en Colombia, como sujeto de derechos, para luego verificar las implicaciones jurídicas en Brasil, teniendo como punto de referencia el desastre minero que contaminó el cauce del río Doce, al 5 de noviembre de 2015. El punto de partida fue un análisis documental de la Sentencia T-622/16 de la Corte Constitucional de Colombia. El escenario de las violaciones de los ríos Atrato y Doce tiene algunas similitudes, ya que ambos vienen sufriendo los efectos negativos de la minería industrial a gran escala. El escenario legal de Brasil y Colombia tiene similitudes, con sistemas constitucionales rígidos, con normas para la protección de un medio ambiente ecológicamente equilibrado. Además, ambos Estados han ratificado varios tratados internacionales sobre medio ambiente y comunidades tradicionales. Nuestra pregunta central es verificar si la decisión de reconocer al río Atrato como sujeto de derechos podría aplicarse al río Doce.","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136317119","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo tem por objetivo analisar o impacto histórico da Evangelical Union of South American (EUSA), organização britânica composta por médicos missionários e profissionais de saúde com atuação no Brasil Central na primeira metade do século XX. Fundamentando-nos no conceito da “medicina pioneira”, buscamos interpretar os “processos de fronteira”, com base nos pressupostos teóricos e metodológicos da história ambiental. O enredo da fronteira, conceito fundante da historiografia ambiental, articula-se com o saber institucional da medicina pioneira a partir da prática médica estrangeira de ethos protestante. A pesquisa baseou-se em documentação presente em arquivos no Brasil e na Escócia, sendo a interpretação histórica dos processos de fronteira feita por meio de um caminho pouco explorado pela historiografia goiana, reforçando o argumento de que as instituições protestantes missionárias, com expertise na medicina pioneira, buscaram estabelecer redes internacionais para o combate às doenças tropicais no Brasil Central na primeira metade do século XX.
{"title":"Medicina Pioneira na fronteira em Goiás","authors":"Sandro Dutra e Silva, Heliel Gomes de Carvalho","doi":"10.22562/2023.59.07","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2023.59.07","url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo analisar o impacto histórico da Evangelical Union of South American (EUSA), organização britânica composta por médicos missionários e profissionais de saúde com atuação no Brasil Central na primeira metade do século XX. Fundamentando-nos no conceito da “medicina pioneira”, buscamos interpretar os “processos de fronteira”, com base nos pressupostos teóricos e metodológicos da história ambiental. O enredo da fronteira, conceito fundante da historiografia ambiental, articula-se com o saber institucional da medicina pioneira a partir da prática médica estrangeira de ethos protestante. A pesquisa baseou-se em documentação presente em arquivos no Brasil e na Escócia, sendo a interpretação histórica dos processos de fronteira feita por meio de um caminho pouco explorado pela historiografia goiana, reforçando o argumento de que as instituições protestantes missionárias, com expertise na medicina pioneira, buscaram estabelecer redes internacionais para o combate às doenças tropicais no Brasil Central na primeira metade do século XX.","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":"32 3","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136317317","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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