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Abstract
Este artigo reivindica a adoção de perspectivas afrocentradas e decoloniais pela arqueologia. Apesar da colonialidade do saber, acreditamos na possibilidade de mudança crítica dessa estrutura de conhecimento quando refletimos sobre nossos lugares de fala e perspectivas de pensamentos. A partir de experiências de pesquisa relacionadas à diáspora africana na Guiana Francesa e na Amazônia Paraense, temos compreendido que o contar/ouvir história dos Ancestrais e o caminhar conforme cosmologias de matriz africana encontram espaço na “virada etnográfica” de nossos estudos arqueológicos com comunidades bem como possibilitam a desobediência epistêmica e a revisão de privilégios que estamos dispostxs a fazer também no âmbito da arqueologia.