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Abstract
Este texto discute a presença, entre juventudes evangélicas de Porto Alegre-RS, de um ideário eclesiológico conhecido como “cultura do Reino”, que se contrapõe ao que jovens participantes de diferentes denominações consideram um modelo negativo de “religiosidade”. Enfatiza-se como a noção de “Reino” constitui o ponto de partida de uma mudança de paradigma nas relações evangélicas juvenis com a cultura e o secular. Demonstra-se que o “Reino” impõe novos desafios teóricos às investigações sobre a presença evangélica no espaço público, demandando uma análise que leve em consideração as múltiplas escalas do que se entende nativamente por “Reino”, e que ambicione, simultaneamente, compreender o acionamento da categoria “religiosidade” a partir de um empreendimento descritivo das articulações do conceito. Adicionalmente, ainda se encontram no escopo deste artigo reflexões sobre o caráter geracional do movimento da “cultura do Reino”, buscando entendê-lo como uma manifestação associada a jovens evangélicos que vivem o “espírito do tempo” presente.