M. Moroz, Bruna Medeiros de Liz, Jackson Schade, Camila Cecilia Martin, Liomara Andressa Do Amaral Kwirant
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Abstract
O período neonatal é considerado crítico para o desenvolvimento de um bezerro, tanto pela imatu-ridade do sistema imunológico quanto por condições ambientais insalubres na fase de criação que tornam o animal propenso a infecções. Apesar do período neonatal e a fase de criação apresentarem maior incidência de diarreias, broncopneumonias e onfalopatias, doenças como osteomielite e discoespondilite podem ocasionalmente ocorrer de forma secundária a focos infecciosos. O objetivo do presente trabalho é apresentar um caso de discoes-pondilite em um bezerro de 3 meses de idade, com histórico de pneumonia na primeira semana de vida. Na segunda semana de vida, começou a desenvolver distúrbios de coordenação motora, tetraparesia, dificuldade em elevar cabeça e pescoço, além de inabilidade em levantar e manter-se em estação e sensibilidade dolorosa, principalmente durante a flexão e extensão dos membros anterior e posterior direito. Exames complementares foram realizados: o hemograma revelou leucocitose por neutrofilia; o perfil bioquímico demonstrou hipoproteinemia; a radiografia cervical demonstrou áreas radioluscentes circulares compatíveis com lise óssea, associada à proliferação e áreas marginais de esclerose, concluindo diagnóstico de discoespondilite. O tratamento instituído foi de sulfadoxina com trimetoprim, SID. Em consoante, tratamento fisioterápico com auxílio de talha, caminhadas supervisionadas e massagem com dimetilsulfóxido, BID. Após completa remissão dos sinais clínicos e realização de novo hemograma com resultados dentro da normalidade, o animal retornou à propriedade de origem.