Sebastião Pinheiro Gonçalves Cerqueira-Neto, Leonardo Thompson da Silva, Ricardo Rodrigues Mendes, Ricardo Almeida Cunha, Jeorge Luís Martins de Oliveira
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Abstract
O autismo ainda é um grande enigma para as famílias, médicos e pesquisadores. Ainda que as pesquisas sobre o assunto sejam a partir da década de 1940, os estudos sobre sua origem e tratamento se mostram inconclusos. O objetivo deste artigo foi unir a experiência de pai e o conhecimento geográfico para questionar a inserção do autista no território e ao mesmo tempo provocar o descobrimento de novos caminhos para esta inserção. Este artigo se ampara metodologicamente na observação do meu filho Pedro Cacique Silva de Cerqueira, ao longo dos seus nove anos de idade, análise de dados, e da pesquisa bibliográfica, produzindo uma ponte entre a Geografia e alguns estudos sobre o Transtorno do Espectro do Autista – TEA. Mesmo com todos os esforços, através da edição de leis, os governos em todas as escalas ainda não conseguiram oferecer às famílias dos autistas uma inserção justa no território. É preciso que as entidades públicas e privadas que constroem e fazem parte da infraestrutura do país diminuam a burocracia para proporcionar a mobilidade do autista pelo território.