Karla Maria Santos de Andrade Costa, A. V. F. A. Bertolino, Ana Angélica Monteiro de Barros
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Abstract
A agricultura tradicional de corte e queima é praticada há muito tempo nas áreas florestadas, principalmente em ambientes tropicais. Com a finalidade de avaliar a regeneração da cobertura vegetal após período de pousio de 4 a 7 anos (PO I), de 10 a 12 anos (PO II) e uma área controle florestal com 50 a 70 anos (FL) foram desenvolvidos estudos de fitossociologia da vegetação em uma área experimental em São Pedro da Serra, região serrana do estado do Rio de Janeiro. Foram implantadas três parcelas longitudinais totalizando uma área amostral de 600 m2 em cada sistema. A amostragem englobou plantas arbóreas e arbustivas com DAP > 5 cm, que foram coletadas para posterior identificação. Os resultados sugerem que os sistemas PO I e PO II encontram-se em estágio inicial de regeneração. FL apresenta na sua maioria espécies secundárias iniciais e tardias. As espécies que foram mais representativas nos sistemas foram Machaerium stipitatum e Psychotria vellosiana, ambas comuns em áreas degradadas. As famílias com maior valor de importância foram Euphorbiaceae em PO I, Leguminosae em PO II e Rubiaceae em FL, que de acordo com outros estudos, são as que mais contribuem com espécies na Mata Atlântica na região Sudeste.