{"title":"A Visibilidade Tênue e a Delusão na Imagem do Pinheiro na Pintura Paranaense","authors":"Clediane Lourenço","doi":"10.5965/2175234614332022146","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo pretende investigar imagens de pinheiros na pintura paranaense. Parte-se de obras de diversos artistas do Estado de diferentes períodos e contextos, nos quais se observam as relações do detalhe na obra e a obra em detalhe, mas também a abordagem de trecho e as singularidades dessa figura. As reflexões de Georges Didi-Hubermann acerca da Aporia do Detalhe e do Trecho dão suporte para pensar a imagem intermitente do pinheiro; nas suas aparições mínimas, fantasmáticas, tênues, diluídas e delusórias. Ainda, apresenta-se o pinheiro como um processo de acumulação de espaço, tempo e memória, que implica a diferença e a repetição, o sintoma e a abertura da imagem na sua relação com a história, na convocação de um passado e/ou futuro, que interrompe o tempo linear.","PeriodicalId":33720,"journal":{"name":"Palindromo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Palindromo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5965/2175234614332022146","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo pretende investigar imagens de pinheiros na pintura paranaense. Parte-se de obras de diversos artistas do Estado de diferentes períodos e contextos, nos quais se observam as relações do detalhe na obra e a obra em detalhe, mas também a abordagem de trecho e as singularidades dessa figura. As reflexões de Georges Didi-Hubermann acerca da Aporia do Detalhe e do Trecho dão suporte para pensar a imagem intermitente do pinheiro; nas suas aparições mínimas, fantasmáticas, tênues, diluídas e delusórias. Ainda, apresenta-se o pinheiro como um processo de acumulação de espaço, tempo e memória, que implica a diferença e a repetição, o sintoma e a abertura da imagem na sua relação com a história, na convocação de um passado e/ou futuro, que interrompe o tempo linear.