Teresa Portilho Carvalho, Otília Monteiro Fernandes, Inês Carvalho Relva
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Abstract
O cyberbullying parece ter impacto sobre a saúde mental, das vítimas e dos agressores. O presente estudo teve como objetivo analisar a relação entre as duas formas de cyberbullying: vitimização (medido através do Cybervictimization Questionnaire - CYVIC) e a agressão (medido através do Cyber-aggression Questionnaire- CYBA), traços de personalidade (medidos através do Ten Item Personality Inventory- TIPI) e sintomatologia psicopatológica (medida através do Brief Symptom Inventory- BSI). A amostra foi constituída por 553 adolescentes e jovens adultos, com idades compreendidas entre os 17 e os 30 anos. Os resultados sugerem que 59.7% (n= 330) dos participantes foram alvos de pelo menos um comportamento de cyberbullying e 21.0% (n= 116) praticaram pelo menos um comportamento. Por último, verificou-se um efeito preditor positivo das dimensões psicoticismo, sensibilidade interpessoal, somatização e ideação paranoide sobre a cibervitimização, assim como um efeito preditor negativo da dimensão extroversão e positivo da dimensão amabilidade sobre a ciberagressão. Destaca-se a necessidade de trabalhar sobre a prevenção destes comportamentos, tendo em consideração os impactos que estes têm sobre a saúde mental, devendo a investigação, a prevenção e a intervenção focar-se em estudar e trabalhar com todos os intervenientes destes comportamentos.