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Abstract
Geografia e arte contemporânea têm encontrado um campo fértil para diálogo em função de suas convergências em questões referentes a crise ecológica. As expressões criativas dos artistas ofertam um campo rico de significados para serem interpretados pelas abordagens culturais em Geografia. Desse modo, busca-se evidenciar as maneiras pelas quais três instalações, Palm Pavilion (de Rirkrit Tiravanija), Ahora jugemos a desaparecer (de Carlos Garaicoia) e Vivan los campos libres (de Antonio Ballester Moreno), operam geopoéticas experienciais referentes às fraturas ecológicas do Plantationoceno. Para tanto, procede-se por meio de imersões fenomenológico-existencialistas que desvelam as contingências interacionais de ser-no-mundo entremeio às redes de precariedade, vulnerabilidade e ruína dos lugares implícitas nas instalações.
Palavras-chave: Plantationoceno. Geopoéticas. Lugar-obra.