Maurício Paiva Lira, Inês Amanda Streit, Cristiano Mezzaroba, Victor José Machado de Oliveira
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Abstract
Objetivamos investigar a história de vida de uma idosa e observar se as práticas corporais e atividades físicas (PCAF) aparecem como fator de resistência. Foi conduzido um estudo qualitativo caracterizado como história de vida, com uma idosa de 78 anos de idade. A partir de uma entrevista em profundidade, aberta e não-estruturada, produziram-se os dados que foram tratados com a análise de conteúdo. Identificamos fatores de resistência como sentido de vida, autoestima e assistência social. Variáveis como o ambiente familiar, a escola, a religião e o trabalho tiveram influência direta na aquisição de atitudes positivas para a saúde. As PCAF apareceram como meio para outras formatações como o caso da sociabilidade, do cuidado de si e da significação da vida. Elas ainda oportunizaram a autoestima, como um dos fatores de resistência frente às diversas pressões do meio e tendo interferência essencial para o contínuo saúde-doença.