Sheilla Kalle Lima Martins, Marlus Henrique Queiroz Pereira, Debora Cruz Porcino
{"title":"A FEIRA É LIVRE (?): ESTUDO SOBRE FENÔMENOS SOCIAIS, SÍMBOLOS E SIGNIFICADOS DO COTIDIANO DE UMA FEIRA DA BAHIA","authors":"Sheilla Kalle Lima Martins, Marlus Henrique Queiroz Pereira, Debora Cruz Porcino","doi":"10.14393/HYGEIA17057222","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente estudo tem como objetivo analisar os significados acerca da “comida de feira” sob a ótica de mulheres trabalhadoras em uma feira livre, bem como suas acepções sobre alimentação saudável. Situado no campo das ciências da saúde e socioantropologia, a pesquisa foi desenvolvida a partir de uma abordagem qualitativa, construída a partir de observação direta com registro em diário de campo e entrevistas semiestruturadas contendo questões norteadoras. Os resultados foram organizados em quatro categorias, sendo estas: “Primeiro olhar sobre a feira”, que apresenta uma visão geral do espaço em estudo; Faces da reforma: “feira hoje parece que tem um dono”, que discorre sobre os impactos da recente reforma da feira livre; “O se tornar feirante”, que dialoga sobre a construção da profissão de feirante; Comida de feira: “aqui tem comida de todo tipo”, onde é feita uma análise da comida da feira livre e a acepção do saudável. Com este estudo, conclui-se que a feira livre, sob a perspectiva das feirantes, configura-se como cenário para além da distribuição e comercialização de alimentos. As percepções sobre a comida de feira e as nuances do conceito de saudável também ultrapassam os aspectos nutricionais e incluem valores socialmente construídos. \n ","PeriodicalId":53302,"journal":{"name":"Hygeia Revista Brasileira de Geografia Medica e da Saude","volume":"17 1","pages":"110-120"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-05-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Hygeia Revista Brasileira de Geografia Medica e da Saude","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14393/HYGEIA17057222","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente estudo tem como objetivo analisar os significados acerca da “comida de feira” sob a ótica de mulheres trabalhadoras em uma feira livre, bem como suas acepções sobre alimentação saudável. Situado no campo das ciências da saúde e socioantropologia, a pesquisa foi desenvolvida a partir de uma abordagem qualitativa, construída a partir de observação direta com registro em diário de campo e entrevistas semiestruturadas contendo questões norteadoras. Os resultados foram organizados em quatro categorias, sendo estas: “Primeiro olhar sobre a feira”, que apresenta uma visão geral do espaço em estudo; Faces da reforma: “feira hoje parece que tem um dono”, que discorre sobre os impactos da recente reforma da feira livre; “O se tornar feirante”, que dialoga sobre a construção da profissão de feirante; Comida de feira: “aqui tem comida de todo tipo”, onde é feita uma análise da comida da feira livre e a acepção do saudável. Com este estudo, conclui-se que a feira livre, sob a perspectiva das feirantes, configura-se como cenário para além da distribuição e comercialização de alimentos. As percepções sobre a comida de feira e as nuances do conceito de saudável também ultrapassam os aspectos nutricionais e incluem valores socialmente construídos.