Thasla De Freitas Santi, Fernanda Cristina Mendes Barussi, Fernanda Zettel Bastos, Joan Emilio Deitos, Saulo Henrique Weber, Deborah Ribeiro Carvalho, Pedro Vicente Michelotto Júnior
{"title":"Construção de um novo instrumento orientador para o exame físico respiratório de equinos","authors":"Thasla De Freitas Santi, Fernanda Cristina Mendes Barussi, Fernanda Zettel Bastos, Joan Emilio Deitos, Saulo Henrique Weber, Deborah Ribeiro Carvalho, Pedro Vicente Michelotto Júnior","doi":"10.7213/acad.2021.19005","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O diagnóstico de doenças respiratórias é desafiador aos médicos veterinários, pois os mesmos sinais clínicos são encontrados em diferentes doenças. O presente estudo objetivou o aprimoramento de um instrumento orientador ao exame clínico respiratório de equinos, com a hipótese de que auxiliará no trabalho médico veterinário. Neste estudo de coorte, 19 médicos veterinários (MV) atuantes em medicina equina aceitaram participar do estudo, sendo divididos em dois grupos: MV generalistas (GMVG, n = 16), com profissionais graduados a menos de 10 anos e MV especialistas (GMVE, n = 3), com mais de 10 anos de experiência profissional. Um instrumento de avaliação inicial (instrumento 1) foi disponibilizado a todos os avaliadores para ser empregado no exame físico de um equino qualquer, para em seguida responderem a um questionário a respeito da complexidade geral, preenchimento, compreensão, praticidade e tempo para preenchimento, com espaço para comentários. Com base nas respostas, um novo instrumento (2) foi construído para nova avaliação pelos MV. Foi realizada a comparação das respostas obtidas pelos avaliadores para os dois instrumentos. Como resultado inicial, a avaliação dos instrumentos foi concordante entre os dois grupos, evidenciando que a utilização dos instrumentos na prática clínica independe de experiência profissional. O instrumento de avaliação 2 foi considerado menos complexo (p = 0,046), de fácil preenchimento (p = 0,005) e maior compreensão (p = 0,003). Assim, mesmo em se tratando de um processo a ser continuado, conseguiu-se obter um instrumento de avaliação respiratória de equinos de melhor qualidade, e que visa auxiliar o MV de campo.","PeriodicalId":36041,"journal":{"name":"Revista Academica Ciencia Animal","volume":"19 1","pages":"1"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-05-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Academica Ciencia Animal","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.7213/acad.2021.19005","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Veterinary","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O diagnóstico de doenças respiratórias é desafiador aos médicos veterinários, pois os mesmos sinais clínicos são encontrados em diferentes doenças. O presente estudo objetivou o aprimoramento de um instrumento orientador ao exame clínico respiratório de equinos, com a hipótese de que auxiliará no trabalho médico veterinário. Neste estudo de coorte, 19 médicos veterinários (MV) atuantes em medicina equina aceitaram participar do estudo, sendo divididos em dois grupos: MV generalistas (GMVG, n = 16), com profissionais graduados a menos de 10 anos e MV especialistas (GMVE, n = 3), com mais de 10 anos de experiência profissional. Um instrumento de avaliação inicial (instrumento 1) foi disponibilizado a todos os avaliadores para ser empregado no exame físico de um equino qualquer, para em seguida responderem a um questionário a respeito da complexidade geral, preenchimento, compreensão, praticidade e tempo para preenchimento, com espaço para comentários. Com base nas respostas, um novo instrumento (2) foi construído para nova avaliação pelos MV. Foi realizada a comparação das respostas obtidas pelos avaliadores para os dois instrumentos. Como resultado inicial, a avaliação dos instrumentos foi concordante entre os dois grupos, evidenciando que a utilização dos instrumentos na prática clínica independe de experiência profissional. O instrumento de avaliação 2 foi considerado menos complexo (p = 0,046), de fácil preenchimento (p = 0,005) e maior compreensão (p = 0,003). Assim, mesmo em se tratando de um processo a ser continuado, conseguiu-se obter um instrumento de avaliação respiratória de equinos de melhor qualidade, e que visa auxiliar o MV de campo.