{"title":"Apontamentos acerca do Idealismo Transcendental no contexto da Crítica da razão pura de Kant","authors":"R. C. L. Andrade","doi":"10.26694/pensando.v10i19.662","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho pretende oferecer uma exposição e caracterização de certas marcas (sinais) do Idealismo Transcendental presente na primeira Crítica de Kant. Para a realização dos presentes propósitos teremos como apoio algumas passagens do Prefácio à segunda edição da Crítica da razão pura, determinados pontos da Estética Transcendental, bem como tomaremos enquanto base de nossas reflexões a sexta seção da antinomia da razão pura, presente na Crítica da razão pura, denominada de “O idealismo transcendental como chave para a solução da dialética cosmológica”. Entendemos que Kant apresenta, nessa parte de sua Crítica, a caracterização específica e a peculiaridade decisiva do Idealismo Transcendental da Crítica da razão pura. Nossa investigação seguirá as seguintes etapas: i) apresentação da Revolução Copernicana em filosofia proposta por Kant, pois consideramos tal revolução – a mudança de método e no modo de pensar o conhecimento em geral, bem como, em específico, o conhecimento metafísico (filosofia) – o primeiro passo do filósofo em direção ao seu idealismo; ii) elucidação de algumas das conseqüências que Kant extrai das considerações realizadas por ele acerca do espaço e do tempo na Estética Transcendental, as quais assinalam, como diz Kant, a “prova direta” (B534) do idealismo transcendental, ou seja, da idealidade transcendental dos fenômenos; iii) análise e exposição da já citada sexta seção, na qual Kant oferece o que pensamos ser uma caracterização propriamente dita do Idealismo Transcendental da Crítica da razão pura, isto é, o tipo particular de idealidade que Kant atribui a todos os objetos do nosso conhecimento.","PeriodicalId":40593,"journal":{"name":"Pensando-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2019-10-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Pensando-Revista de Filosofia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.26694/pensando.v10i19.662","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"PHILOSOPHY","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este trabalho pretende oferecer uma exposição e caracterização de certas marcas (sinais) do Idealismo Transcendental presente na primeira Crítica de Kant. Para a realização dos presentes propósitos teremos como apoio algumas passagens do Prefácio à segunda edição da Crítica da razão pura, determinados pontos da Estética Transcendental, bem como tomaremos enquanto base de nossas reflexões a sexta seção da antinomia da razão pura, presente na Crítica da razão pura, denominada de “O idealismo transcendental como chave para a solução da dialética cosmológica”. Entendemos que Kant apresenta, nessa parte de sua Crítica, a caracterização específica e a peculiaridade decisiva do Idealismo Transcendental da Crítica da razão pura. Nossa investigação seguirá as seguintes etapas: i) apresentação da Revolução Copernicana em filosofia proposta por Kant, pois consideramos tal revolução – a mudança de método e no modo de pensar o conhecimento em geral, bem como, em específico, o conhecimento metafísico (filosofia) – o primeiro passo do filósofo em direção ao seu idealismo; ii) elucidação de algumas das conseqüências que Kant extrai das considerações realizadas por ele acerca do espaço e do tempo na Estética Transcendental, as quais assinalam, como diz Kant, a “prova direta” (B534) do idealismo transcendental, ou seja, da idealidade transcendental dos fenômenos; iii) análise e exposição da já citada sexta seção, na qual Kant oferece o que pensamos ser uma caracterização propriamente dita do Idealismo Transcendental da Crítica da razão pura, isto é, o tipo particular de idealidade que Kant atribui a todos os objetos do nosso conhecimento.