O ÁLBUM SANDINISTA!: AGENCIAMENTOS E FRONTEIRAS MUSICAIS DO GRUPO THE CLASH // THE SANDINISTA! ALBUM: AGENCEMENTS AND MUSICAL BOUNDARIES OF THE BAND THE CLASH
{"title":"O ÁLBUM SANDINISTA!: AGENCIAMENTOS E FRONTEIRAS MUSICAIS DO GRUPO THE CLASH // THE SANDINISTA! ALBUM: AGENCEMENTS AND MUSICAL BOUNDARIES OF THE BAND THE CLASH","authors":"Herom Vargas, N. Carvalho","doi":"10.9771/1809-9386CONTEMPORANEA.V15I2.18243","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O movimento punk ingles produziu rompimentos com o rock mainstream da industria fonografica, mas apos algum tempo, sua estetica se estabeleceu como formula cristalizada. No album Sandinista! (1980), a banda inglesa The Clash se afasta dessa rigidez musical ao movimentar-se para as fronteiras, em contato com outras culturas e seus agenciamentos textuais. Essa mudanca e um aspecto fundamental na construcao da linguagem hibrida do disco que difere dos moldes identitarios do punk rock. Com base nos Estudos Culturais e na Semiotica da Cultura, este artigo visa demonstrar como o grupo propos uma arte de fronteira musical e politica com o chamado Terceiro Mundo, usando textos (dub, jazz, soul, hip hop, calypso) geradores de uma semiotica que difere do regime significante (DELEUZE; GUATTARI, 1995) do punk britânico.","PeriodicalId":30190,"journal":{"name":"Contemporanea Revista de Comunicacao e Cultura","volume":"15 1","pages":"511-525"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2017-11-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Contemporanea Revista de Comunicacao e Cultura","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.9771/1809-9386CONTEMPORANEA.V15I2.18243","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O movimento punk ingles produziu rompimentos com o rock mainstream da industria fonografica, mas apos algum tempo, sua estetica se estabeleceu como formula cristalizada. No album Sandinista! (1980), a banda inglesa The Clash se afasta dessa rigidez musical ao movimentar-se para as fronteiras, em contato com outras culturas e seus agenciamentos textuais. Essa mudanca e um aspecto fundamental na construcao da linguagem hibrida do disco que difere dos moldes identitarios do punk rock. Com base nos Estudos Culturais e na Semiotica da Cultura, este artigo visa demonstrar como o grupo propos uma arte de fronteira musical e politica com o chamado Terceiro Mundo, usando textos (dub, jazz, soul, hip hop, calypso) geradores de uma semiotica que difere do regime significante (DELEUZE; GUATTARI, 1995) do punk britânico.