{"title":"DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO CONCRETO EXPOSTO A ALTAS TEMPERATURAS PELO MÉTODO DE VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO DE ONDAS ULTRASSÔNICAS","authors":"Leandro Vanalli, Camila Forigo, Yuri Danilo Lopes","doi":"10.15628/holos.2020.9904","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Situações de incêndios nas edificações são consideradas ações excepcionais mas, quando acontecem, em qualquer fase da vida útil, causam inevitavelmente danos severos ou, no mínimo, redução nas propriedades mecânicas dos materiais estruturais como, por exemplo, na resistência à compressão do concreto. Neste contexto, as estruturas podem ser investigadas quanto a sua integridade pós-incêndio utilizando ensaios destrutivos ou não destrutivos. A primeira técnica, onde há a extração de corpo de prova da estrutura que já foi danificada devido as altas temperaturas, o método pode ser ainda mais prejudicial. Por esta razão, este trabalho tem como objetivo abordar a utilização de um método não destrutivo para a determinação da resistência do concreto, tema importante na área de diagnóstico estrutural, extraindo informações por meio da correlação dos resultados do método da velocidade de propagação de ondas ultrassônicas com os resultados de ensaios em prensa hidráulica de rompimento de corpos de prova de concreto. Para tanto, foram expostas amostras de concretos de diferentes classes, com idades de 7, 21 e 28 dias, a diversos patamares de temperatura, resfriados lentamente e bruscamente (submersos em água), para ensaio da velocidade de propagação das ondas ultrassônicas, com posterior ensaio destrutivo à compressão. Os resultados obtidos demonstram que o método não destrutivo é bastante adequado, permitindo sua utilização em situações de análise de resistência residual à compressão do concreto quanto exposto a situações de incêndio.","PeriodicalId":13167,"journal":{"name":"Holos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.2000,"publicationDate":"2021-12-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Holos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15628/holos.2020.9904","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"MULTIDISCIPLINARY SCIENCES","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Situações de incêndios nas edificações são consideradas ações excepcionais mas, quando acontecem, em qualquer fase da vida útil, causam inevitavelmente danos severos ou, no mínimo, redução nas propriedades mecânicas dos materiais estruturais como, por exemplo, na resistência à compressão do concreto. Neste contexto, as estruturas podem ser investigadas quanto a sua integridade pós-incêndio utilizando ensaios destrutivos ou não destrutivos. A primeira técnica, onde há a extração de corpo de prova da estrutura que já foi danificada devido as altas temperaturas, o método pode ser ainda mais prejudicial. Por esta razão, este trabalho tem como objetivo abordar a utilização de um método não destrutivo para a determinação da resistência do concreto, tema importante na área de diagnóstico estrutural, extraindo informações por meio da correlação dos resultados do método da velocidade de propagação de ondas ultrassônicas com os resultados de ensaios em prensa hidráulica de rompimento de corpos de prova de concreto. Para tanto, foram expostas amostras de concretos de diferentes classes, com idades de 7, 21 e 28 dias, a diversos patamares de temperatura, resfriados lentamente e bruscamente (submersos em água), para ensaio da velocidade de propagação das ondas ultrassônicas, com posterior ensaio destrutivo à compressão. Os resultados obtidos demonstram que o método não destrutivo é bastante adequado, permitindo sua utilização em situações de análise de resistência residual à compressão do concreto quanto exposto a situações de incêndio.