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Abstract
A presente pesquisa problematiza as consequencias da medicalizacao na educacao a partir de uma reflexao sobre o uso de psicofarmacos no controle de comportamentos considerados inadequados para o aprendizado escolar. A partir dessas consequencias, refletiremos sobre os desdobramentos na saude publica e no debate sobre direitos humanos. Em estudo realizado, (HASHIZUME, CARDOSO, LIMA, 2018) discutimos os desafios da formacao docente para modificar o uso excessivo de psicofarmacos em diagnosticos erroneos que tratam comportamentos inadequados como transtornos. O objetivo deste artigo e discutir o papel do professor na garantia de praticas escolares diferenciadas que revertam os problemas de aprendizagem e estejam em acordo com a valorizacao e respeito aos direitos humanos dos alunos. O metodo utilizado no presente artigo foi bibliografico atraves de analise de documentos e estado da arte sobre o tema. Utilizamos o metodo qualitativo atraves de analises sobre legislacao existente sobre o tema, alem de publicacoes realizadas por pesquisadores engajados no movimento do Forum de Medicalizacao da Vida e da Sociedade. A analise bibliografica se fundamentou em trabalhos teses, artigos dos seguintes autores: Collares e Moyses (2013); Hashizume e Dietrich (2017); Viegas (2014). A pesquisa possibilitou adentrarmos em uma tematica promissora e de suma importância para a atualidade tendo em vista sua parca discussao na educacao. Entendemos que o educador pode auxiliar nessa nova realidade, sendo protagonista e mediador na construcao de uma cultura da paz.