UM ESTUDO FENOMENOLÓGICO SOBRE A CULTURA RIBEIRINHA NA AMAZÔNIA-MARAJOARA (PARÁ) / A PHENOMENOLOGICAL STUDY ON RIBEIRINHA CULTURE IN AMAZÔNIA-MARAJOARA (PARÁ)
{"title":"UM ESTUDO FENOMENOLÓGICO SOBRE A CULTURA RIBEIRINHA NA AMAZÔNIA-MARAJOARA (PARÁ) / A PHENOMENOLOGICAL STUDY ON RIBEIRINHA CULTURE IN AMAZÔNIA-MARAJOARA (PARÁ)","authors":"Felipe Kevin Ramos da Silva","doi":"10.18542/geo.v6i12.12534","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A comunidade ribeirinha “Joaquim Antônio”, localizada no município de Muaná, oficialmente mesorregião do Marajó, será nosso ponto de partida às reflexões neste breve ensaio. O artigo abordará o ribeirinho e sua existência (Dasein) em seu aspecto relacional com o mundo circundante (Umwelt), entre o rio e a floresta: a paisagem. A paisagem, nesse sentido, surge como a totalidade da existência do ser ribeirinho, no cambiante fluxo de sua quadratura estética e ao seu modo poético-pensante de ser-no-mundo, no qual chamaremos de geopoética. Metodologicamente, nos lançamos à pesquisa-ação e a utilização do método fenomenológico existencialista, no qual a projeção perceptiva, a relação entre subjetividade/objetividade, interioridade/exterioridade, tornam-se fundamentais à compreensão ontológica da cultura ribeirinha e sua formação conjuntural como devaneio poético da existência entre o rio e a floresta. Bachelard, Heidegger, Sartre e Merleau-Ponty e entre outros são nossos convidados a mergulhar por este mundo enigmático onde imaginação, estética, mito e a realidade fática estão intrinsicamente envolvidos na iluminação recíproca da cultura ribeirinha amazônica-marajoara.","PeriodicalId":31799,"journal":{"name":"Revista Geoamazonia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-10-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Geoamazonia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18542/geo.v6i12.12534","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A comunidade ribeirinha “Joaquim Antônio”, localizada no município de Muaná, oficialmente mesorregião do Marajó, será nosso ponto de partida às reflexões neste breve ensaio. O artigo abordará o ribeirinho e sua existência (Dasein) em seu aspecto relacional com o mundo circundante (Umwelt), entre o rio e a floresta: a paisagem. A paisagem, nesse sentido, surge como a totalidade da existência do ser ribeirinho, no cambiante fluxo de sua quadratura estética e ao seu modo poético-pensante de ser-no-mundo, no qual chamaremos de geopoética. Metodologicamente, nos lançamos à pesquisa-ação e a utilização do método fenomenológico existencialista, no qual a projeção perceptiva, a relação entre subjetividade/objetividade, interioridade/exterioridade, tornam-se fundamentais à compreensão ontológica da cultura ribeirinha e sua formação conjuntural como devaneio poético da existência entre o rio e a floresta. Bachelard, Heidegger, Sartre e Merleau-Ponty e entre outros são nossos convidados a mergulhar por este mundo enigmático onde imaginação, estética, mito e a realidade fática estão intrinsicamente envolvidos na iluminação recíproca da cultura ribeirinha amazônica-marajoara.