{"title":"A NEGATIVIDADE COMO FUNDAMENTO E A CATÁSTROFE COMO DEVIR: REFLEXÕES PRIMÁRIAS PARA UM MÉTODO.","authors":"Márcio Rufino Silva","doi":"10.11606/ISSN.2179-0892.GEOUSP.2013.74306","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A crise e sua leitura comporta necessariamente o sentido da negatividade, como metodo e possibilidade de se compreender seus termos e sua extensao. A negatividade, movimento proprio da sociabilidade posta pela forma valor, irrompe a premissa de que o espaco, proposto enquanto simultaneidade e reposicao dos termos do valor, se apresenta enquanto estrategia de rearranjo do estado critico. Assim, a crise, redundando ao nivel do possivel na catastrofe, encontraria na governanca a sua manutencao enquanto estado critico, instaurando o ideario da administracao da crise e, negativamente, aprofundando-a em direcao ao catastrofico.","PeriodicalId":30759,"journal":{"name":"GEOUSP Espaco e Tempo","volume":"17 1","pages":"127-135"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2013-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.11606/ISSN.2179-0892.GEOUSP.2013.74306","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"GEOUSP Espaco e Tempo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2179-0892.GEOUSP.2013.74306","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
A crise e sua leitura comporta necessariamente o sentido da negatividade, como metodo e possibilidade de se compreender seus termos e sua extensao. A negatividade, movimento proprio da sociabilidade posta pela forma valor, irrompe a premissa de que o espaco, proposto enquanto simultaneidade e reposicao dos termos do valor, se apresenta enquanto estrategia de rearranjo do estado critico. Assim, a crise, redundando ao nivel do possivel na catastrofe, encontraria na governanca a sua manutencao enquanto estado critico, instaurando o ideario da administracao da crise e, negativamente, aprofundando-a em direcao ao catastrofico.