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Abstract
A história de um(a) jovem que vem das províncias à cidade em busca de trabalho - este é um dos topoi centrais da ficção moderna. Romance após romance, vemos a força centrípeta da cidade. A transformação incessante, irregular e incessante da cidade por meio da modernização é então sobredeterminada nessas narrativas literárias de campo a cidade por ser representada sob o signo do choque do novo, à medida que os protagonistas rurais são levados a confrontar seu ritmo, tamanho, intensidade, aspereza e insensível impessoalidade. A cidade é evidentemente o locus dominante de modernização no sistema-mundo capitalista, em contrapartida, com muito menos representação, o campo, menos presente, é representado como matriz esgotada, cada vez menos capaz de sustentar a vida, não apenas afetiva ou experiencialmente, mas também muitas vezes literariamente.