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Abstract
A partir da lógica perniciosa de dominação capitalista de âmbito ambiental, social, cultural, política e econômica, no que tange à industrialização alimentar, o presente ensaio busca analisar os processos de colonialidades impostas pelo sistema agroalimentar hegemônico. Ademais, com o suporte do pensamento fronteiriço, buscou-se pleitear uma reflexão decolonizada acerca da agroecologia (em suas perspectivas ocidentalizada e interepistêmica), enquanto alternativa-outra em relação à produção, distribuição, comercialização e consumo de alimentos. O estudo engaja-se, ainda, na preposição da necessidade de adoção de novos padrões sustentáveis e decoloniais de produção e de consumo de alimentos, privilegiando sistemas alimentares-outros mais inclusivos e diversos, assim como da prática da (re)existência socioambiental, implementando estratégias de interpelação às práticas de racialização, exclusão e marginalização, capaz de ressignificar a vida em condições de dignidade, diante da exploração dos sujeitos e da natureza.