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Abstract
Este artigo trata sobre a educação de mulheres e feminização do magistério, situando no contexto do Brasil a instrução feminina no século XIX e sua inserção na carreira do magistério numa perspectiva de análise histórica decolonial, o que demonstra sua relevância face aos estudos empreendidos até então que privilegiam outras vertentes de análises. A partir de sua situação problema teve como objetivo analisar a partir da abordagem decolonial, os fundamentos educacionais, profissionais, saberes e práticas educativas de mulheres professoras. O ponto de partida para um análise feminista e de gênero foi a epistemologias feministas decoloniais. As questões de gênero e de classe, raça/etnia, são vistas neste estudo não como categorias individualizadas, mas como inerentes à racialização da educação, não contemplada pela ciência tradicional, mas fundamentais para compreender as múltiplas dimensões da subalternização das mulheres e sua persistência