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Abstract
A pandemia do coronavírus trouxe uma grande transformação em todas as áreas da vida humana, especialmente na forma como as pessoas cultivam suas relações sociais. A prática da fé também foi diretamente afetada, com restrições de pessoas nas igrejas, o que ocasionou uma corrida para o único espaço em que elas poderiam continuar convivendo e compartilhando a sua fé sem risco de contaminação: o ambiente digital. Essa aceleração do processo de digitalização da sociedade traz consequências significativas na própria essência, atuação e autocompreensão da Igreja Católica. Em vista disso, esta pesquisa exploratória e bibliográfica apresenta os principais modelos eclesiais encontrados atualmente na sociedade plural e globalizada que vão dos tradicionais aos digitais. Tem como embasamento teórico para as discussões eclesiológicas as obras de Avery Dulles (1978) e João Batista Libânio (1999). Sobre as eclesiologias emergentes da era digital, aponta as ideias de Antonio Spadaro (2012), Landon Whitsitt (2011) e Dwight Friesen (2009), além da eclesiologia do Papa Francisco (2020). Este artigo foi adaptado e ampliado do ensaio “The Diverse Ways of Being Church in the Digital Society and in Times of Pandemic”, originalmente escrito na língua inglesa e publicado pela autora no e-book “Digital Ecclesiology: a Global Conversation”, organizado pela Heidi A. Campbell em agosto de 2020. Sem pretensão de esgotar o tema, esta pesquisa discute as mudanças eclesiais em meio à pandemia que influenciam o presente e futuro da Igreja Católica, a fim de iniciar a construção de eclesiologias digitais coerentes com a fé cristã.