Pub Date : 2023-08-28DOI: 10.15448/0103-314x.2023.1.44005
A. Siegemund
Environmentally conscious citizen don´t think homogeneous. Their different perceptions of the world cause a moral diverstiy in climate politics. The article shows that religious and non-religious approaches to climate adaptation refer back to a variety of transcendent notions of truth. Claims of validity result from concrete images of the world including community constructing ideas and action guiding notions such as the kingdom of God or the icon “blue Planet”. We can therefore not expect worldwide homogeneous climate-politics. But notions of truth do not describe the world as it is, they rather show the images that people follow. This is why even opposing conceptions for climate mitigation such as the demand for and the claim against nuclear power can be open to compromise. Voting for the acceptance of plurality, the article suggests not to ignore the Christian wisdom of Chalcedon that offers a way, how to deal with opposing proclaims. The article originates from the Global Centre for Water Security and Climate Change.
{"title":"God's kingdom, but no Planet B?","authors":"A. Siegemund","doi":"10.15448/0103-314x.2023.1.44005","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2023.1.44005","url":null,"abstract":"Environmentally conscious citizen don´t think homogeneous. Their different perceptions of the world cause a moral diverstiy in climate politics. The article shows that religious and non-religious approaches to climate adaptation refer back to a variety of transcendent notions of truth. Claims of validity result from concrete images of the world including community constructing ideas and action guiding notions such as the kingdom of God or the icon “blue Planet”. We can therefore not expect worldwide homogeneous climate-politics. But notions of truth do not describe the world as it is, they rather show the images that people follow. This is why even opposing conceptions for climate mitigation such as the demand for and the claim against nuclear power can be open to compromise. Voting for the acceptance of plurality, the article suggests not to ignore the Christian wisdom of Chalcedon that offers a way, how to deal with opposing proclaims. The article originates from the Global Centre for Water Security and Climate Change.","PeriodicalId":30005,"journal":{"name":"Teocomunicacao","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49143076","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-25DOI: 10.15448/0103-314x.2023.1.44075
Francisco de Aquino Júnior
Em 2007 e 2008, aconteceu, no Brasil, um tenso e polêmico debate acerca do estatuto teórico da Teologia da Libertação, provado pelas críticas contundentes de Clodovis Boff ao que considera uma “inversão de princípio” nessa teologia, com consequências graves para a fé, para a evangelização e para a própria teologia. Um dos pontos fundamentais desse debate diz respeito ao “ponto de partida” (fundamento, fonte, princípio, arché) da teologia, e esse é o tema de nosso estudo neste trabalho. Sem entrar diretamente na polêmica do referido debate, interessa, aqui, retomar a problemática do “ponto de partida” da teologia que está na origem desse debate. Para isso, apresentaremos as posições de Clodovis Boff e de Gustavo Gutiérrez, que expressam bem as principais teses/posturas sobre essa problemática; explicitaremos o conflito teórico-teológico entre elas, bem como os pressupostos teórico-epistemológicos que as condicionam e as sustentam; e destacaremos as implicações teológico-pastorais dessas posturas. Com isso, ao mesmo tempo que explicitaremos um conflito teórico-teológico, no referido debate, sobre o estatuto teórico da Teologia da Libertação (pressupostos teóricos), abordaremos uma questão fundamental e decisiva do fazer teológico (ponto de partida).
{"title":"Teologia como intellectus fidei","authors":"Francisco de Aquino Júnior","doi":"10.15448/0103-314x.2023.1.44075","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2023.1.44075","url":null,"abstract":"Em 2007 e 2008, aconteceu, no Brasil, um tenso e polêmico debate acerca do estatuto teórico da Teologia da Libertação, provado pelas críticas contundentes de Clodovis Boff ao que considera uma “inversão de princípio” nessa teologia, com consequências graves para a fé, para a evangelização e para a própria teologia. Um dos pontos fundamentais desse debate diz respeito ao “ponto de partida” (fundamento, fonte, princípio, arché) da teologia, e esse é o tema de nosso estudo neste trabalho. Sem entrar diretamente na polêmica do referido debate, interessa, aqui, retomar a problemática do “ponto de partida” da teologia que está na origem desse debate. Para isso, apresentaremos as posições de Clodovis Boff e de Gustavo Gutiérrez, que expressam bem as principais teses/posturas sobre essa problemática; explicitaremos o conflito teórico-teológico entre elas, bem como os pressupostos teórico-epistemológicos que as condicionam e as sustentam; e destacaremos as implicações teológico-pastorais dessas posturas. Com isso, ao mesmo tempo que explicitaremos um conflito teórico-teológico, no referido debate, sobre o estatuto teórico da Teologia da Libertação (pressupostos teóricos), abordaremos uma questão fundamental e decisiva do fazer teológico (ponto de partida).","PeriodicalId":30005,"journal":{"name":"Teocomunicacao","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49495177","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-16DOI: 10.15448/0103-314x.2023.1.44465
Renê Augusto Vilela da Silva
O artigo aborda a influência da cultura digital na evangelização da Igreja Católica. Trata-se de uma reflexão bibliográfica que visa explanar sobre parte das mudanças culturais que surgiram nos últimos anos e que acarretam mudanças no comportamento religioso. As popularizações da internet, das redes sociais, dos meios digitais de comunicação são um fenômeno que abarca a religiosidade, a transmissão de sua mensagem de conversão e de profissão de fé. Entende-se que as novas maneiras de comunicação, linguagens, tecnologias e interatividade atingem a relação do humano com Deus e as percepções sobre o sagrado. Avaliamos essa dimensão de evangelização e cultura digital a partir do Concílio Vaticano II que propõe um diálogo com a sociedade e com o avanço de outras ciências. A partir do Inter Mirifica a Igreja abriu-se para imergir na comunicação social (e em consequência digital). A cibercultura se apresenta como um meio de evangelização e que deve contar com um aprofundamento por parte da Igreja. Existem canais e redes que são frutos de estudos e seguem a doutrina da fé, porém surgem inúmeros influenciadores digitais, palestrantes entre outros que merecem e carecem de atenção para que não ocorram discrepâncias no anúncio da mensagem da Boa-Nova. O artigo visa refletir sobre a comunicação religiosa e a cultura interativa que respeita a ética e os princípios católicos.
{"title":"Igreja Católica e a cultura digital como espaço de evangelização","authors":"Renê Augusto Vilela da Silva","doi":"10.15448/0103-314x.2023.1.44465","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2023.1.44465","url":null,"abstract":"O artigo aborda a influência da cultura digital na evangelização da Igreja Católica. Trata-se de uma reflexão bibliográfica que visa explanar sobre parte das mudanças culturais que surgiram nos últimos anos e que acarretam mudanças no comportamento religioso. As popularizações da internet, das redes sociais, dos meios digitais de comunicação são um fenômeno que abarca a religiosidade, a transmissão de sua mensagem de conversão e de profissão de fé. Entende-se que as novas maneiras de comunicação, linguagens, tecnologias e interatividade atingem a relação do humano com Deus e as percepções sobre o sagrado. Avaliamos essa dimensão de evangelização e cultura digital a partir do Concílio Vaticano II que propõe um diálogo com a sociedade e com o avanço de outras ciências. A partir do Inter Mirifica a Igreja abriu-se para imergir na comunicação social (e em consequência digital). A cibercultura se apresenta como um meio de evangelização e que deve contar com um aprofundamento por parte da Igreja. Existem canais e redes que são frutos de estudos e seguem a doutrina da fé, porém surgem inúmeros influenciadores digitais, palestrantes entre outros que merecem e carecem de atenção para que não ocorram discrepâncias no anúncio da mensagem da Boa-Nova. O artigo visa refletir sobre a comunicação religiosa e a cultura interativa que respeita a ética e os princípios católicos.","PeriodicalId":30005,"journal":{"name":"Teocomunicacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47911592","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-06-05DOI: 10.15448/0103-314x.2023.1.43953
Roberto Marcelo Da Silva
O Papa Francisco propôs a missão como modelo da renovação da Igreja. O Pontífice toma este convite como ponto de partida propõe a refletir sobre a incidência da questão em algumas questões teológicas. A urgência da missão deve modificar não só a ação pastoral, mas também a linguagem teológica, porque o dizer e o fazer estão fortemente ligados. Deus, Jesus Cristo, o homem, a cultura e as consequências éticas da transformação missionária são os temas abordados neste artigo. Se, como afirma Papa Francisco, a missão não pode deixar as coisas como estão, a teologia deve ser interpelada pela ação evangelizadora e a evangelização deve ser nutrida por uma teologia que fale bem de Deus e do homem.
{"title":"missão como modelo de renovação da Igreja","authors":"Roberto Marcelo Da Silva","doi":"10.15448/0103-314x.2023.1.43953","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2023.1.43953","url":null,"abstract":"O Papa Francisco propôs a missão como modelo da renovação da Igreja. O Pontífice toma este convite como ponto de partida propõe a refletir sobre a incidência da questão em algumas questões teológicas. A urgência da missão deve modificar não só a ação pastoral, mas também a linguagem teológica, porque o dizer e o fazer estão fortemente ligados. Deus, Jesus Cristo, o homem, a cultura e as consequências éticas da transformação missionária são os temas abordados neste artigo. Se, como afirma Papa Francisco, a missão não pode deixar as coisas como estão, a teologia deve ser interpelada pela ação evangelizadora e a evangelização deve ser nutrida por uma teologia que fale bem de Deus e do homem.","PeriodicalId":30005,"journal":{"name":"Teocomunicacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67078398","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-06-05DOI: 10.15448/0103-314x.2023.1.44027
Bernhard Grümme
Digitization is ambivalent: on the one hand, it offers enormous opportunities for freedom, networking, and communication; on the other hand, digitization is associated with subjectification, constraints, and pressure to capitalize. This has an impact on spirituality in the public sphere. It develops great dynamics, is promising, and yet remains problematic. The present research, of theoretical-bibliographical bias, starts from the reality of digitization as a challenge for theology. It then works on contours of Christian spirituality and its relationship with the digital context. Finally, it proposes a critical discussion on the subject.
{"title":"Spirituality and digitality","authors":"Bernhard Grümme","doi":"10.15448/0103-314x.2023.1.44027","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2023.1.44027","url":null,"abstract":"Digitization is ambivalent: on the one hand, it offers enormous opportunities for freedom, networking, and communication; on the other hand, digitization is associated with subjectification, constraints, and pressure to capitalize. This has an impact on spirituality in the public sphere. It develops great dynamics, is promising, and yet remains problematic. The present research, of theoretical-bibliographical bias, starts from the reality of digitization as a challenge for theology. It then works on contours of Christian spirituality and its relationship with the digital context. Finally, it proposes a critical discussion on the subject.","PeriodicalId":30005,"journal":{"name":"Teocomunicacao","volume":"10 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67078481","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-08DOI: 10.15448/0103-314x.2023.1.44231
A. Chagas
O teólogo, homem ou mulher, membro da Igreja Católica, é o investigador da verdade revelada na fé professada pela Comunidade Eclesial. Em torno desta identidade este artigo desenvolverá a compreensão de uma missão focada em pesquisar e produzir conhecimento divulgando-o por meio da produção científica. Em colaboração com o Magistério da Igreja, o teólogo tem sua liberdade de pesquisa, sempre na fidelidade à fé católica. Dentre as competências requeridas ao teólogo, está a sua capacidade de fazer as conexões entre a fé e a realidade, na perspectiva de uma compreensão mais acurada dos sinais dos tempos, a serem percebidos e discernidos. A profissionalização do teólogo tem suas potencialidades, mas é uma temática controvertida em função das exigências do mercado de trabalho, marcado pela ótica da utilidade e da lucratividade. Neste âmbito, os leigos se deparam com empecilhos consideráveis em viver este ministério na Igreja e na sociedade, em função mesmo da sustentabilidade pessoal e familiar.
{"title":"Identidade, missão e profissionalização do teólogo católico","authors":"A. Chagas","doi":"10.15448/0103-314x.2023.1.44231","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2023.1.44231","url":null,"abstract":"O teólogo, homem ou mulher, membro da Igreja Católica, é o investigador da verdade revelada na fé professada pela Comunidade Eclesial. Em torno desta identidade este artigo desenvolverá a compreensão de uma missão focada em pesquisar e produzir conhecimento divulgando-o por meio da produção científica. Em colaboração com o Magistério da Igreja, o teólogo tem sua liberdade de pesquisa, sempre na fidelidade à fé católica. Dentre as competências requeridas ao teólogo, está a sua capacidade de fazer as conexões entre a fé e a realidade, na perspectiva de uma compreensão mais acurada dos sinais dos tempos, a serem percebidos e discernidos. A profissionalização do teólogo tem suas potencialidades, mas é uma temática controvertida em função das exigências do mercado de trabalho, marcado pela ótica da utilidade e da lucratividade. Neste âmbito, os leigos se deparam com empecilhos consideráveis em viver este ministério na Igreja e na sociedade, em função mesmo da sustentabilidade pessoal e familiar.","PeriodicalId":30005,"journal":{"name":"Teocomunicacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67078183","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-08DOI: 10.15448/0103-314x.2023.1.44037
Jonas Emerim Velho
A família e o matrimônio sempre foram preocupações para a Igreja. Diante da crise hodierna em que vive o matrimônio, busca-se responder como a teologia pode ajudar os casais cristãos a viverem a alegria do amor. Na doutrina matrimonial católica foi predominante a ênfase na procriação, mas, a partir do Concílio Vaticano II, a finalidade unitiva do matrimônio também foi valorizada. A Exortação pós-Sinodal Amoris Laetitia encontra-se em continuidade com a perspectiva do Vaticano II. Assim, neste trabalho, busca-se primeiro estudar o desenvolvimento da teologia matrimonial e o acento dado na procriação; depois, analisa-se a teologia do matrimônio presente na Amoris Laetitia, para, por fim, à luz do documento, indicar caminhos para os cônjuges católicos descobrirem e viverem na alegria do amor.
{"title":"O aggiornamento da teologia matrimonial na Exortação Amoris Laetitia","authors":"Jonas Emerim Velho","doi":"10.15448/0103-314x.2023.1.44037","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2023.1.44037","url":null,"abstract":"A família e o matrimônio sempre foram preocupações para a Igreja. Diante da crise hodierna em que vive o matrimônio, busca-se responder como a teologia pode ajudar os casais cristãos a viverem a alegria do amor. Na doutrina matrimonial católica foi predominante a ênfase na procriação, mas, a partir do Concílio Vaticano II, a finalidade unitiva do matrimônio também foi valorizada. A Exortação pós-Sinodal Amoris Laetitia encontra-se em continuidade com a perspectiva do Vaticano II. Assim, neste trabalho, busca-se primeiro estudar o desenvolvimento da teologia matrimonial e o acento dado na procriação; depois, analisa-se a teologia do matrimônio presente na Amoris Laetitia, para, por fim, à luz do documento, indicar caminhos para os cônjuges católicos descobrirem e viverem na alegria do amor.","PeriodicalId":30005,"journal":{"name":"Teocomunicacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67078551","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-14DOI: 10.15448/0103-314x.2023.1.43926
Alzirinha Rocha de Souza
Este texto é resultante da conferência de mesmo título apresentada no IV Seminário de Eclesiologia e Questões Pastorais, promovido pela PUCRS. Nele refletimos sobre as possíveis formas de recompor as comunidades após o período da pandemia. Certamente, o uso das mídias digitais e canais de transmissão naquele momento foi essencial. No entanto, é urgente perguntar quais mudanças são novamente necessárias para recompormos o nosso rosto primeiro de Igreja, que é sermos comunidade. Nesse sentido, é a partir de duas chaves de leitura interligadas (a saber: a recuperação da comunidade e a compreensão do deslocamento pastoral) que propomos nossa reflexão.
{"title":"A realidade pastoral na cultura digital","authors":"Alzirinha Rocha de Souza","doi":"10.15448/0103-314x.2023.1.43926","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2023.1.43926","url":null,"abstract":"Este texto é resultante da conferência de mesmo título apresentada no IV Seminário de Eclesiologia e Questões Pastorais, promovido pela PUCRS. Nele refletimos sobre as possíveis formas de recompor as comunidades após o período da pandemia. Certamente, o uso das mídias digitais e canais de transmissão naquele momento foi essencial. No entanto, é urgente perguntar quais mudanças são novamente necessárias para recompormos o nosso rosto primeiro de Igreja, que é sermos comunidade. Nesse sentido, é a partir de duas chaves de leitura interligadas (a saber: a recuperação da comunidade e a compreensão do deslocamento pastoral) que propomos nossa reflexão.","PeriodicalId":30005,"journal":{"name":"Teocomunicacao","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49238669","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-27DOI: 10.15448/0103-314x.2023.1.43826
R. Dentz
É à luz de um eixo querigmático da esperança e da liberdade que Ricoeur busca uma aproximação “da maturidade” entre fi losofi a e teologia. O querigma funciona como passaporte para uma nova inteligência. A esperança é uma espécie de “descentramento”, entre metáfora e parábolas, por um lado, e extravagância das coisas narradas e Reino, por outro. Em O si-próprio no espelho das Escrituras (presente em Amour et justice) Ricoeur afirma algo fundamental a partir dessa relação. Se a função do símbolo em Ricoeur é confi gurar o espaço do significado, o símbolo em Lacan é desvinculado de qualquer questão de significado. Sua função, diz ele, é até mesmo “não significar nada”. Um confronto estreito entre Lacan e Ricoeur em torno desses três temas – o simbólico, o real e o imaginário – é útil para descrever os possíveis obstáculos da representação em relação à interpretação das alegações escatológicas, pois a imaginação em Ricoeur tem fundamentalmente a ver com o poder criativo (poético-metafórico) da linguagem, enquanto a imaginação em Lacan se refere a um efeito de alienação na imagem que, precisamente, difi culta a criatividade da vida subjetiva.
{"title":"Liberdade segundo a esperança","authors":"R. Dentz","doi":"10.15448/0103-314x.2023.1.43826","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2023.1.43826","url":null,"abstract":"É à luz de um eixo querigmático da esperança e da liberdade que Ricoeur busca uma aproximação “da maturidade” entre fi losofi a e teologia. O querigma funciona como passaporte para uma nova inteligência. A esperança é uma espécie de “descentramento”, entre metáfora e parábolas, por um lado, e extravagância das coisas narradas e Reino, por outro. Em O si-próprio no espelho das Escrituras (presente em Amour et justice) Ricoeur afirma algo fundamental a partir dessa relação. Se a função do símbolo em Ricoeur é confi gurar o espaço do significado, o símbolo em Lacan é desvinculado de qualquer questão de significado. Sua função, diz ele, é até mesmo “não significar nada”. Um confronto estreito entre Lacan e Ricoeur em torno desses três temas – o simbólico, o real e o imaginário – é útil para descrever os possíveis obstáculos da representação em relação à interpretação das alegações escatológicas, pois a imaginação em Ricoeur tem fundamentalmente a ver com o poder criativo (poético-metafórico) da linguagem, enquanto a imaginação em Lacan se refere a um efeito de alienação na imagem que, precisamente, difi culta a criatividade da vida subjetiva.","PeriodicalId":30005,"journal":{"name":"Teocomunicacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67078344","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-27DOI: 10.15448/0103-314x.2023.1.43797
R. Coelho
O homem, pela sua própria natureza, busca diversos meios de interação social ao longo de sua vida. Recentemente, o crescente número de usuários do aplicativo TikTok não passa desapercebido pela Igreja que vê em tudo uma oportunidade para evangelizar. A cada nova geração é missão da Igreja transmitir o evangelho às novas pessoas que chegam a este mundo. No contexto atual, as gerações mais jovens estão cada vez mais conectadas nas redes sociais e, após a pandemia de 2020, muitos jovens aderiram ao uso do aplicativo TikTok como meio de entretenimento pessoal e de interação social para aliviar as tensões geradas pela situação atípica de isolamento generalizado. Apesar do TikTok não ter sido criado como meio de evangelização, mas de diversão, cabe à Igreja vencer esse verdadeiro desafi o e conseguir com sua fecunda criatividade transmitir sua mensagem nesses novos locais em que as pessoas se encontram, precisando para isso conhecer melhor seus potenciais e limitações, bem como fugir de eventuais perigos que as novas tecnologias podem apresentar. Para tanto, certos princípios e orientações já tratados no documento de Medellín podem ajudar a fornecer pistas para esse novo meio de comunicação social chamado TikTok.
{"title":"O verdadeiro desafio do TikTok","authors":"R. Coelho","doi":"10.15448/0103-314x.2023.1.43797","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2023.1.43797","url":null,"abstract":"O homem, pela sua própria natureza, busca diversos meios de interação social ao longo de sua vida. Recentemente, o crescente número de usuários do aplicativo TikTok não passa desapercebido pela Igreja que vê em tudo uma oportunidade para evangelizar. A cada nova geração é missão da Igreja transmitir o evangelho às novas pessoas que chegam a este mundo. No contexto atual, as gerações mais jovens estão cada vez mais conectadas nas redes sociais e, após a pandemia de 2020, muitos jovens aderiram ao uso do aplicativo TikTok como meio de entretenimento pessoal e de interação social para aliviar as tensões geradas pela situação atípica de isolamento generalizado. Apesar do TikTok não ter sido criado como meio de evangelização, mas de diversão, cabe à Igreja vencer esse verdadeiro desafi o e conseguir com sua fecunda criatividade transmitir sua mensagem nesses novos locais em que as pessoas se encontram, precisando para isso conhecer melhor seus potenciais e limitações, bem como fugir de eventuais perigos que as novas tecnologias podem apresentar. Para tanto, certos princípios e orientações já tratados no documento de Medellín podem ajudar a fornecer pistas para esse novo meio de comunicação social chamado TikTok.","PeriodicalId":30005,"journal":{"name":"Teocomunicacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67078222","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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