{"title":"TENSÃO ENTRE MEMÓRIA COLONIAL E A MEMÓRIA DECOLONIAL NA CONSTRUÇÃO DO CURRÍCULO ESCOLAR","authors":"Janssen Felipe da Silva, Aline Renata dos Santos","doi":"10.15687/rec.v16i1.65089","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este texto tem como base e coluna argumentativa a ruptura com as metanarrativas epistêmicas e políticas da história e da memória única e, por conseguinte, universal gerada na e pela modernidade-colonial-capitalista-patriarcal-racista, como também o rompimento com a ideia universal de ser humano, de humanidade e de sociedade, por consequência, de cultura, de educação e de currículo. Assim, objetivamos, com esse artigo, evidenciar que tal ruptura nos abre caminhos para questionar ideias hegemônicas como civilização, cultura, ciência, conhecimento e principalmente história e memória e suas relações com educação escolarizada e currículo. Seguimos pelo caminho da revisão bibliográfica, atrelado à pesquisa qualitativa, propomos um diálogo sobre estas rupturas, compreendendo-as como essenciais para a reconstrução-produção de currículos descoloniais. Apoiamo-nos nas Epistemologias do Sul, principalmente, nos Estudos Pós-coloniais e Decoloniais. Nessa direção, entendemos que desvelar a Memória Colonial possibilitaria a construção da Memória Decolonial enquanto elemento fundante dos currículos e de sua materialização no chão da escola, contribuindo, assim, para o esfacelamento das heranças coloniais, ainda presentes nos currículos.","PeriodicalId":30224,"journal":{"name":"Revista Espaco do Curriculo","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-03-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Espaco do Curriculo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15687/rec.v16i1.65089","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este texto tem como base e coluna argumentativa a ruptura com as metanarrativas epistêmicas e políticas da história e da memória única e, por conseguinte, universal gerada na e pela modernidade-colonial-capitalista-patriarcal-racista, como também o rompimento com a ideia universal de ser humano, de humanidade e de sociedade, por consequência, de cultura, de educação e de currículo. Assim, objetivamos, com esse artigo, evidenciar que tal ruptura nos abre caminhos para questionar ideias hegemônicas como civilização, cultura, ciência, conhecimento e principalmente história e memória e suas relações com educação escolarizada e currículo. Seguimos pelo caminho da revisão bibliográfica, atrelado à pesquisa qualitativa, propomos um diálogo sobre estas rupturas, compreendendo-as como essenciais para a reconstrução-produção de currículos descoloniais. Apoiamo-nos nas Epistemologias do Sul, principalmente, nos Estudos Pós-coloniais e Decoloniais. Nessa direção, entendemos que desvelar a Memória Colonial possibilitaria a construção da Memória Decolonial enquanto elemento fundante dos currículos e de sua materialização no chão da escola, contribuindo, assim, para o esfacelamento das heranças coloniais, ainda presentes nos currículos.