{"title":"Identidade profissional de assistentes sociais no IFSC: entre o assalariamento e o direcionamento social","authors":"Shirlei Garcia, A. D. Silva","doi":"10.1590/1981-7746-ojs00210","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo Este artigo apresenta uma análise sobre o trabalho dos/as assistentes sociais no Instituto Federal de Educação de Santa Catarina, em sua relação com o processo de construção da identidade profissional. A partir do final dos anos 2000, observa-se uma expansão no número de assistentes sociais atuando na política educacional, com a constituição do Programa Nacional de Assistência Estudantil e da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, requisitado, principalmente, para a execução das ações de assistência estudantil. As demandas, requisições e condições de trabalho são elementos que corroboram a construção do projeto ético-político da profissão, e refletir sobre tais aspectos possibilita compreender a realidade para além da sua aparência imediata. Este estudo, fundamentado no materialismo histórico-dialético, desenvolveu-se com base na pesquisa bibliográfica e documental e na pesquisa de campo, utilizando-se do questionário para o levantamento de dados. Os resultados apontam limites e possibilidades ao trabalho dos/as assistentes sociais no Instituto, demonstrando que a construção da identidade profissional ocorre em meio à contradição posta entre as determinações do trabalho assalariado, ao qual os/as assistentes sociais estão sujeitos, e o direcionamento social que se busca imprimir ao exercício profissional, tendo em vista a materialização do projeto profissional.","PeriodicalId":30350,"journal":{"name":"Trabalho Educacao e Saude","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Trabalho Educacao e Saude","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1981-7746-ojs00210","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo Este artigo apresenta uma análise sobre o trabalho dos/as assistentes sociais no Instituto Federal de Educação de Santa Catarina, em sua relação com o processo de construção da identidade profissional. A partir do final dos anos 2000, observa-se uma expansão no número de assistentes sociais atuando na política educacional, com a constituição do Programa Nacional de Assistência Estudantil e da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, requisitado, principalmente, para a execução das ações de assistência estudantil. As demandas, requisições e condições de trabalho são elementos que corroboram a construção do projeto ético-político da profissão, e refletir sobre tais aspectos possibilita compreender a realidade para além da sua aparência imediata. Este estudo, fundamentado no materialismo histórico-dialético, desenvolveu-se com base na pesquisa bibliográfica e documental e na pesquisa de campo, utilizando-se do questionário para o levantamento de dados. Os resultados apontam limites e possibilidades ao trabalho dos/as assistentes sociais no Instituto, demonstrando que a construção da identidade profissional ocorre em meio à contradição posta entre as determinações do trabalho assalariado, ao qual os/as assistentes sociais estão sujeitos, e o direcionamento social que se busca imprimir ao exercício profissional, tendo em vista a materialização do projeto profissional.