Emille Silva Santos, Lucas Fonseca Dos Santos, Sabrina da Silva Caires, Debora Jesus da Silva, Yuri Silva de Souza, Paulo da Fonseca Valença Neto, C. A. Casotti
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Abstract
Resumo Introdução Durante o envelhecimento ocorrem modificações no corpo humano, as quais aumentam a probabilidade de hipertensão arterial sistêmica (HAS),o que pode potencializar efeitos deletérios no desem-penho funcional. Objetivo Analisar a associação de indicadores de desempenho funcional com a HAS em pessoas idosas. Métodos Inquérito epidemiológico, populacional, transversal, conduzido com 209 idosos (58,40% mulheres). O desempenho funcional foi averi-guado pelos seguintes testes: força de preensão manual; levantar e sentar da cadeira; flexão do antebraço; levantar, caminhar e sentar (LCS); sentar e alcançar o pé; e marcha estacionária (ME). O diagnóstico da HAS foi autorreferido. Resultados Averiguou-se a prevalência de HAS em 58,9% dos participantes (homens: 51,7%; mulheres: 63,9%). Observou-se, também, que os hipertensos de ambos os sexos apresentaram pior desempenho na ME e LCS (p < 0,05). Além disso, verificou-se que cada segundo a mais despendido para LSC aumentou em 11% e 7%, respectivamente, a probabilidade de HAS nos homens (RP: 1,11; IC95%: 1,03-1,20) e nas mulheres (RP: 1,07; IC95%: 1,04-1,12), enquanto cada passo a mais realizado na ME diminuiu em 2% a probabilidade para o desfecho (homens e mulheres = RP: 0,98; IC95%: 0,97-0,99). Conclusão Identificou-se que o teste de LCS esteve positivamente associado à HAS. Ademais, a ME apresentou-se inversamente associada à HAS.