{"title":"Pela retomada do radicalismo: a proposta de um feminismo decolonial","authors":"Beatriz Rodrigues Sanchez","doi":"10.1590/0103-3352.2021.35.243172","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Françoise Vergès, autora de Um feminismo decolonial, livro publicado em 2020 pela editora Ubu, apesar de ter nascido em Paris no ano de 1952, cresceu na ilha de Reunião, território francês no Oceano Índico. A experiência de ter vivido em um dos chamados departamentos ultramarinos franceses pode ter sido um dos motivos para que desenvolvesse um olhar crítico em relação aos processos de colonização. A obra é dividida em três partes, além do prefácio à edição brasileira (pela própria autora), da nota da tradução e do texto de apresentação de Flavia Rios, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF). Na primeira parte, Vergès contextualiza o tema abordado ao longo do livro, ou seja, o que chama de feminismo decolonial, a partir da perspectiva das mulheres que se encontram à","PeriodicalId":31327,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencia Politica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Ciencia Politica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/0103-3352.2021.35.243172","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Françoise Vergès, autora de Um feminismo decolonial, livro publicado em 2020 pela editora Ubu, apesar de ter nascido em Paris no ano de 1952, cresceu na ilha de Reunião, território francês no Oceano Índico. A experiência de ter vivido em um dos chamados departamentos ultramarinos franceses pode ter sido um dos motivos para que desenvolvesse um olhar crítico em relação aos processos de colonização. A obra é dividida em três partes, além do prefácio à edição brasileira (pela própria autora), da nota da tradução e do texto de apresentação de Flavia Rios, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF). Na primeira parte, Vergès contextualiza o tema abordado ao longo do livro, ou seja, o que chama de feminismo decolonial, a partir da perspectiva das mulheres que se encontram à