Novas cores e contornos na Universidade - o perfil do estudante universitário brasileiro: país avança na inclusão de estudantes no ensino superior, mas políticas públicas precisam de aperfeiçoamentos, especialmente as de permanência
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Abstract
12,6 milhões. Esse é o número de alunos vinculados a cursos nas Instituições de Ensino Superior (IES) no Brasil, de acordo com o Censo da Educação Superior 2021 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) [1]. A maioria dos estudantes é branca, do sexo feminino, com idade entre 19 e 24 anos e frequenta cursos noturnos em instituições privadas. Direito, administração, enfermagem e engenharia civil estão entre os cursos mais procurados na rede privada. Já na rede pública aparecem também os cursos de medicina e agronomia. Segundo a V Pesquisa Nacional do Perfil Socioeconômico e Cultural dos(as) Graduandos(as) das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) (2021) [2], elaborada pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), a superioridade do sexo feminino no ensino superior está relacionada ao fato de que elas já são maioria no ensino médio e que estudantes do sexo masculino (egressos ou evadidos) têm, por sua vez, entrada precoce no mercado de trabalho. Na distribuição percentual dos concluintes de graduação por sexo, segundo a área geral dos cursos, as mulheres são maioria em todos os cursos, exceto engenharia, produção e construção, e nos cursos ligados às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).