Lorenna Gouveia Lopes, Renata Barbosa Andrade, Ramon Goncalves Braz, Joelma Rodrigues de Souza
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Abstract
Introdução: Os avanços tecnológicos de biologia molecular e de genética permitiram uma melhor compreensão dos mecanismos imunitários associados à rejeição de transplantes, através do entendimento de como o sistema imune reage frente aos antígenos alogênicos que até então eram desconhecidos; ou ainda como a presença de anticorpos específicos para aquele antígeno estranho pode influenciar um resultado negativo sobre o enxerto. O conhecimento acerca do vínculo entre as incompatibilidades antigênicas herdadas entre o receptor e o doador e o sucesso dos transplantes vem sendo amplamente estudado. Um dos principais fatores que afetam o êxito do procedimento é a avaliação das moléculas de antígeno leucocitário humano (HLA) e da presença de aloanticorpos anti-HLA. Objetivo: Dessa maneira, o presente estudo visa descrever os mecanismos imunes humoral e celular que medeiam a rejeição de transplantes alogênicos e reconhecer a importância de testes de histocompatibilidade para o desfecho positivo do transplante. Metodologia: O delineamento da pesquisa se baseou na investigação bibliográfica na base de dados PubMed e na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), contemplando artigos que abordavam o tema e os objetivos do estudo, através do uso dos descritores em Ciências da Saúde (DeCS) em inglês “Transplant” e “Antigens HLA” com o operador booleano “AND”. Os critérios de inclusão forem textos publicados nos últimos 10 anos, sendo encontrados 2.594 resultados no PubMed e 3.400 no BVS. Resultados: Logo, em função dos crescentes estudos na área, pode-se averiguar que novos alelos determinantes do HLA vêm sendo descobertos, promovendo uma grande quantidade de proteínas distintas traduzidas. Conclusão: Conclui que o antígeno do MHC humano possui um surpreendente polimorfismo, que complexifica a busca por doadores compatíveis com o paciente que necessita de um transplante. Apesar disso, há progressos consideráveis no campo da avaliação da correspondência do HLA, que busca as incompatibilidades ao nível do epítopo, capaz de avaliar de forma eficiente os riscos imunológicos. Assim, novas estratégias buscando o desenvolvimento de parâmetros imunossupressores e tolerantes têm sido desenvolvidas melhorando o desfecho dos transplantes de órgãos e tecidos.