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Abstract
Teorizar sobre “o que é x?” é a tarefa primária de qualquer estudo que se pretenda uma “filosofia sobre x”. No caso da filosofia das medições, o problema é multifacetado, envolvendo noções cujas restrições são formuladas em vista de pressupostos metafísicos e consequências epistêmicas. Envolto à busca pelo entendimento sobre o que é medir estão problemas derivados da sua relação com o conhecimento, sobretudo científico. Essa relação posiciona questionamentos epistemológicos, mais amplos, que podem ser destrinchados em problemas epistêmicos mais específicos. Haveria, então, uma maneira de compreender e caracterizar as medições que possibilitasse identificar e esclarecer uma coleção desses problemas? Este artigo propõe um esquema frutífero nesse sentido, posicionando um ponto de partida útil frente ao campo.