{"title":"Um eclipse e três estrelas da manhã: Duprey, Toyen e Breton unidos em Sacrilégio","authors":"Thiane Nunes","doi":"10.15448/2526-8848.2017.2.29089","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Um encontro pode resultar em uma descoberta, e uma ocorrencia arriscada. Assim iniciei meu contato mais pessoal na interacao entre arte e literatura, e nesse mundo dos livros ilustrados, dos livros unicos e daqueles livros propensos a nao serem apenas livros. Ofertado por um sol negro (a excentrica editora Le Soleil Noir), sob a egide de um prefacio escrito por um artista surrealista (Andre Breton), La Foret Sacrilege nos convida a levar em conta a experiencia de uma confluencia, no encontro de um poeta alergico e silencioso (Jean-Pierre Duprey) e de uma artista alergenica e silenciada (Toyen, como ilustradora). La Foret Sacrilege trata de um texto em prosa poetica e narrado em cenas, imitando uma peca teatral, sem ter intencao de se-la. A escrita traz consigo esse jogo perigoso: e um laboratorio onde o que se nomeia nao e a coisa em si e onde o poeta trabalha as palavras e as palavras trabalham o poeta.","PeriodicalId":43374,"journal":{"name":"SCRIPTORIUM","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2017-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"SCRIPTORIUM","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15448/2526-8848.2017.2.29089","RegionNum":3,"RegionCategory":"文学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q3","JCRName":"Arts and Humanities","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Um encontro pode resultar em uma descoberta, e uma ocorrencia arriscada. Assim iniciei meu contato mais pessoal na interacao entre arte e literatura, e nesse mundo dos livros ilustrados, dos livros unicos e daqueles livros propensos a nao serem apenas livros. Ofertado por um sol negro (a excentrica editora Le Soleil Noir), sob a egide de um prefacio escrito por um artista surrealista (Andre Breton), La Foret Sacrilege nos convida a levar em conta a experiencia de uma confluencia, no encontro de um poeta alergico e silencioso (Jean-Pierre Duprey) e de uma artista alergenica e silenciada (Toyen, como ilustradora). La Foret Sacrilege trata de um texto em prosa poetica e narrado em cenas, imitando uma peca teatral, sem ter intencao de se-la. A escrita traz consigo esse jogo perigoso: e um laboratorio onde o que se nomeia nao e a coisa em si e onde o poeta trabalha as palavras e as palavras trabalham o poeta.