Daniela de Almeida Ochoa Cruz, D. Serpa, Paula Campos Pereira, Scarlet Ochoa Azevedo Cruz, Vanessa therezinha Sousa De almeida
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Abstract
A Atenção Primária Ambiental (APA) consiste em estratégias ambientais preventivas e participativas e deve ser executada com a Atenção Primária à Saúde (APS), contando com a atuação dos profissionais e gestores da saúde e comunidade. O presente artigo apresenta o resultado do estudo transversal da APA do município de Belo Horizonte, Minas Gerais, cuja metodologia consistiu em aplicar instrumentos semiestruturados com usuários, profissionais de saúde e gerentes das Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos nove distritos sanitários de Belo Horizonte. Os principais resultados da pesquisa demonstram que a maioria dos usuários, profissionais de saúde, gestores e gerentes não conhecem ou não desenvolvem ações de saúde ambiental na área de abrangência onde residem e/ou trabalham. Verificou-se, portanto, que a temática ambiental precisa ser abordada com mais intensidade para os gestores e profissionais da Saúde, bem como para usuários, por meio da educação permanente. Para fortalecimento desse ideal, é fundamental a criação de instrumentos para atuação de determinadas categorias das Equipes de Saúde da Família, como o Agente de Combate a Endemias (ACE) que poderia acompanhar áreas de risco ambiental em seu território de atuação, acrescentando e apoiando a sistematização do escopo das ações da Vigilância em Saúde Ambiental (VSA), dessa forma, contribuiria para a construção de uma política municipal de saúde ambiental com diretrizes a serem continuadas pelos profissionais da Vigilância em Saúde Ambiental, articuladas com as ações da APS, e em conformidade com o conceito de APA pela Organização Pan-Americana de Saúde.