Thalyta Xavier de Macedo, S. Júnior, José Guedes Silva Junior
{"title":"EPIDEMIOLOGIA DA DENGUE EM MEIO A PANDEMIA DA COVID-19","authors":"Thalyta Xavier de Macedo, S. Júnior, José Guedes Silva Junior","doi":"10.51161/ii-conbrai/6250","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A dengue é uma arbovirose transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti, que pode apresentar-se de forma benigna ou grave dependendo da situação clínica do indivíduo. Por outro lado, existem os desafios que a pandemia da covid-19 trouxe para a sociedade, como uma doença emergente, causando impactos aos sistemas de saúde. Objetivo: Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o aumento dos casos de dengue durante a pandemia da covid-19. Metodologia: Para tanto, as pesquisas foram realizadas nas bases de dados da Scielo, periódicos CAPES, Science direct, e boletins epidemiológicos. Foram analisados 4 artigos e 2 boletins epidemiológicos no período de 2020 a 2022. Resultado: Com as situações precárias de saneamento no Brasil e aumento dos casos da covid-19 em nível global, a saúde pública sofreu colapso; com isso, a assistência necessária para os casos de dengue e outras endemias ficaram escassas. Ambas possuem quadros clínicos semelhantes, tais como: dor no corpo, dor de cabeça, náuseas, como também não apresentar nenhum sintoma nos primeiros dias. A febre alta repentina e o quadro respiratório são os principais fatores que distinguem a dengue da covid-19. De acordo com os estudos, no Brasil até a semana epidemiológica (SE) 17 de 2020 ultrapassava o número de casos observados na SE 7 de 2015 e na SE 11 de 2019. As regiões que sofreram um grande aumento nos casos de dengue em 2021 foram, respectivamente: Centro-oeste, Sul, Sudeste, Nordeste e Norte. Conclusão: Contudo, houve imprecisões no diagnóstico, testes falsos positivos, levando em consideração a existência nas semelhanças clínicas de ambas as doenças. O impacto que a sociedade viveu em meio a pandemia, e com os hospitais superlotados, gerou um receio na busca por atendimento, fazendo com que a automedicação se tornasse ainda mais presente, gerando um risco imenso.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"10 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/6250","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Introdução: A dengue é uma arbovirose transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti, que pode apresentar-se de forma benigna ou grave dependendo da situação clínica do indivíduo. Por outro lado, existem os desafios que a pandemia da covid-19 trouxe para a sociedade, como uma doença emergente, causando impactos aos sistemas de saúde. Objetivo: Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o aumento dos casos de dengue durante a pandemia da covid-19. Metodologia: Para tanto, as pesquisas foram realizadas nas bases de dados da Scielo, periódicos CAPES, Science direct, e boletins epidemiológicos. Foram analisados 4 artigos e 2 boletins epidemiológicos no período de 2020 a 2022. Resultado: Com as situações precárias de saneamento no Brasil e aumento dos casos da covid-19 em nível global, a saúde pública sofreu colapso; com isso, a assistência necessária para os casos de dengue e outras endemias ficaram escassas. Ambas possuem quadros clínicos semelhantes, tais como: dor no corpo, dor de cabeça, náuseas, como também não apresentar nenhum sintoma nos primeiros dias. A febre alta repentina e o quadro respiratório são os principais fatores que distinguem a dengue da covid-19. De acordo com os estudos, no Brasil até a semana epidemiológica (SE) 17 de 2020 ultrapassava o número de casos observados na SE 7 de 2015 e na SE 11 de 2019. As regiões que sofreram um grande aumento nos casos de dengue em 2021 foram, respectivamente: Centro-oeste, Sul, Sudeste, Nordeste e Norte. Conclusão: Contudo, houve imprecisões no diagnóstico, testes falsos positivos, levando em consideração a existência nas semelhanças clínicas de ambas as doenças. O impacto que a sociedade viveu em meio a pandemia, e com os hospitais superlotados, gerou um receio na busca por atendimento, fazendo com que a automedicação se tornasse ainda mais presente, gerando um risco imenso.