G. Cruz, Cecília Silvano Batalha, Fernanda Lahtermaher, Talita da Silva Campelo
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Abstract
O artigo tem por objetivo analisar situações de ensino protagonizadas por professores iniciantes em escolas públicas localizadas em áreas conflagradas do estado do Rio de Janeiro, como meio de discutir os desafios de uma educação democrática e comprometida com a justiça social, em um tempo marcado por incertezas em diferentes esferas da vida. Orienta-se pelo seguinte questionamento: o que é imprescindível à docência em tempos e contextos incertos e de exclusão social na perspectiva de professores que vivem as incertezas do início da profissão? Teoricamente, fundamenta-se em Santos (2020), Biesta (2013) e Zeichner (2008), para discutir didática e docência em ‘tempos incertos’ e a insurgência de uma educação democrática; em André (2018) e Cruz, Farias e Hobold (2020), para situar os professores em inserção profissional; e em Candau (2009, 2011, 2015, 2020), para defender perspectivas a favor de uma didática intercultural. Metodologicamente, analisa depoimentos de seis professores em situação de inserção profissional em escolas de áreas conflagradas, cujas constatações indicam que, apesar das circunstâncias, os professores mobilizam fazeres e saberes profissionais a favor da inclusão e da diversidade, expressos em relações pedagógicas afetivas e planejamentos com ênfase no diálogo e no trabalho diferenciado. Conclui com a defesa de perspectivas a favor de uma didática intercultural situada no tempo e no contexto e comprometida com a educação democrática e a justiça social.