Este artigo focaliza práticas e ambiências de leitura com bebês e crianças bem pequenas, com base na voz de educadoras que atuam na Educação Infantil, no município de Nova Prata – RS, Brasil. O estudo investiga processos educativos associados à leitura em espaços escolares, tendo como cenário a Educação Infantil em Nova Prata, etapa creche, tomando como referência a escuta de atendentes e de professoras que atuam nesse nível de ensino. O método utilizado, nesta investigação, caracteriza-se pela abordagem exploratória alicerçada em pesquisa empírica, e a construção dos dados vale-se de grupos focais e de entrevista. Diante disso, detalha-se o cenário de pesquisa, apresenta-se o perfil dos participantes e são discutidas especificidades da construção e da análise dos dados. Neste artigo, emergem, por meio de análise de conteúdo, duas categorias: a construção do conceito de leitura pelas interlocutoras e as práticas percebidas e realizadas por elas, nesse nível de Educação. O artigo configura o cenário da pesquisa e, na sequência, discute, separadamente, as duas categorias indicadas. A reflexão busca contribuir para que a leitura seja tratada com mais profundidade e constância no cotidiano da Educação Infantil, bem como esteja mais presente em momentos de formação de educadoras que atuam nesse nível de ensino.
{"title":"Leitura na perspectiva de educadoras que atuam na educação infantil em Nova Prata","authors":"Flávia Brocchetto Ramos, Patricia Marchesini, Rochele Rita Andreazza Maciel","doi":"10.5007/2175-795x.2023.e86370","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-795x.2023.e86370","url":null,"abstract":"Este artigo focaliza práticas e ambiências de leitura com bebês e crianças bem pequenas, com base na voz de educadoras que atuam na Educação Infantil, no município de Nova Prata – RS, Brasil. O estudo investiga processos educativos associados à leitura em espaços escolares, tendo como cenário a Educação Infantil em Nova Prata, etapa creche, tomando como referência a escuta de atendentes e de professoras que atuam nesse nível de ensino. O método utilizado, nesta investigação, caracteriza-se pela abordagem exploratória alicerçada em pesquisa empírica, e a construção dos dados vale-se de grupos focais e de entrevista. Diante disso, detalha-se o cenário de pesquisa, apresenta-se o perfil dos participantes e são discutidas especificidades da construção e da análise dos dados. Neste artigo, emergem, por meio de análise de conteúdo, duas categorias: a construção do conceito de leitura pelas interlocutoras e as práticas percebidas e realizadas por elas, nesse nível de Educação. O artigo configura o cenário da pesquisa e, na sequência, discute, separadamente, as duas categorias indicadas. A reflexão busca contribuir para que a leitura seja tratada com mais profundidade e constância no cotidiano da Educação Infantil, bem como esteja mais presente em momentos de formação de educadoras que atuam nesse nível de ensino.","PeriodicalId":40693,"journal":{"name":"Perspectiva Geografica","volume":"3 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-09-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90766888","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este estudo, de abordagem qualitativa e caráter descritivo, analisa a transição da Educação Infantil ao Ensino Fundamental na percepção de professores de Educação Física, atuantes na Rede Municipal de Ensino de Florianópolis/SC. Durante a coleta de dados, aplicou-se uma entrevista semiestruturada com dez professores da área, e para a sua categorização, fez-se uso dos indicativos do método da Análise de Conteúdo. Os resultados do estudo revelaram algumas similaridades e especificidades na dinâmica cotidiana da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. No tocante aos planejamentos, verificou-se a existência de elementos que se aproximam entre si, como a cultura corporal de movimento, os recursos materiais e as estratégias metodológicas. Por outro lado, na percepção dos professores, há elementos que se distanciam, como a ênfase no brincar, a organização didática e a avaliação. Observou-se um notável engajamento dos professores de Educação Física com o processo de transição, não obstante os desafios vividos na prática pedagógica. A modo de conclusão, constata-se que esses desafios requerem um olhar cada vez mais diligente por parte dos professores e da equipe pedagógica das unidades educativas, assim como exigem uma maior atenção acerca da formação inicial e continuada em Educação Física.
{"title":"Da educação infantil ao ensino fundamental: a transição escolar na percepção de professores de educação física","authors":"Larissa Bittencourt Quintino, Ana Flávia Backes, Giovana Rastelli, Fabiane Castilho Teixeira Breschiliare","doi":"10.5007/2175-795x.2023.e86949","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-795x.2023.e86949","url":null,"abstract":"Este estudo, de abordagem qualitativa e caráter descritivo, analisa a transição da Educação Infantil ao Ensino Fundamental na percepção de professores de Educação Física, atuantes na Rede Municipal de Ensino de Florianópolis/SC. Durante a coleta de dados, aplicou-se uma entrevista semiestruturada com dez professores da área, e para a sua categorização, fez-se uso dos indicativos do método da Análise de Conteúdo. Os resultados do estudo revelaram algumas similaridades e especificidades na dinâmica cotidiana da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. No tocante aos planejamentos, verificou-se a existência de elementos que se aproximam entre si, como a cultura corporal de movimento, os recursos materiais e as estratégias metodológicas. Por outro lado, na percepção dos professores, há elementos que se distanciam, como a ênfase no brincar, a organização didática e a avaliação. Observou-se um notável engajamento dos professores de Educação Física com o processo de transição, não obstante os desafios vividos na prática pedagógica. A modo de conclusão, constata-se que esses desafios requerem um olhar cada vez mais diligente por parte dos professores e da equipe pedagógica das unidades educativas, assim como exigem uma maior atenção acerca da formação inicial e continuada em Educação Física.\u0000 ","PeriodicalId":40693,"journal":{"name":"Perspectiva Geografica","volume":"92 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80425187","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-31DOI: 10.5007/2175-795x.2023.e94172
Bruna Corrêa Francisco, Edison Uggioni, K. Madeira
O ensino médio é tema de recorrentes discussões, principalmente no que diz respeito a sua efetividade. No ano de 2017 foi aprovada a Lei n° 13.415, decorrente da Medida Provisória n° 746 de 2016. A nova legislação instituí à implementação de escolas em tempo integral e estabelece mudanças na estrutura do ensino médio, na pretensão de superar os problemas constantes nas escolas, sendo alguns deles: o abandono escolar, defasagem idade-série e os níveis de aprendizagem. O objetivo deste estudo foi verificar qual a percepção dos professores com relação as mudanças decorrentes da implementação do Novo Ensino Médio (NEM). A pesquisa foi realizada por meio de um questionário eletrônico via plataforma Google Forms, com professores da rede pública estadual pertencentes a Coordenadoria Regional de Educação de Criciúma. Participaram do estudo 159 professores, todos lecionavam no Ensino Médio no momento de aplicação da pesquisa e, destes, 79,2% lecionaram no Ensino Médio nos anos anteriores à 2020. A partir da análise estatística, conclui-se que os objetivos do NEM não estão se concretizando, seja por aspectos estruturais ou humanos. De acordo com a percepção dos professores, não houve melhora significativa nas questões apontadas, visto que todas as questões direcionadas ao tema, a prevalência das respostas foi a discordância com relação a melhoria após a implantação do NEM.
{"title":"Avaliação da percepção dos professores de escolas estaduais pertencentes à coordenadoria regional de educação de Criciúma sobre o novo ensino médio","authors":"Bruna Corrêa Francisco, Edison Uggioni, K. Madeira","doi":"10.5007/2175-795x.2023.e94172","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-795x.2023.e94172","url":null,"abstract":"O ensino médio é tema de recorrentes discussões, principalmente no que diz respeito a sua efetividade. No ano de 2017 foi aprovada a Lei n° 13.415, decorrente da Medida Provisória n° 746 de 2016. A nova legislação instituí à implementação de escolas em tempo integral e estabelece mudanças na estrutura do ensino médio, na pretensão de superar os problemas constantes nas escolas, sendo alguns deles: o abandono escolar, defasagem idade-série e os níveis de aprendizagem. O objetivo deste estudo foi verificar qual a percepção dos professores com relação as mudanças decorrentes da implementação do Novo Ensino Médio (NEM). A pesquisa foi realizada por meio de um questionário eletrônico via plataforma Google Forms, com professores da rede pública estadual pertencentes a Coordenadoria Regional de Educação de Criciúma. Participaram do estudo 159 professores, todos lecionavam no Ensino Médio no momento de aplicação da pesquisa e, destes, 79,2% lecionaram no Ensino Médio nos anos anteriores à 2020. A partir da análise estatística, conclui-se que os objetivos do NEM não estão se concretizando, seja por aspectos estruturais ou humanos. De acordo com a percepção dos professores, não houve melhora significativa nas questões apontadas, visto que todas as questões direcionadas ao tema, a prevalência das respostas foi a discordância com relação a melhoria após a implantação do NEM.","PeriodicalId":40693,"journal":{"name":"Perspectiva Geografica","volume":"38 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85890945","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-24DOI: 10.5007/2175-795x.2023.e92768
Michol Miller, Graham Crookes
A análise de necessidades costuma ser a primeira etapa do planejamento de um currículo de línguas adicionais; no entanto, o processo deve ser diferenciado quando implementado no contexto específico do ensino de línguas adicionais em ambientes escolares indígenas. O presente documento propõe um processo colaborativo de análise crítica de necessidades para o desenvolvimento de materiais didáticos críticos de línguas adicionais para uma escola indígena. É apresentada uma visão geral histórica da análise de necessidades no ensino regular de línguas adicionais, seguida de uma discussão de trabalhos mais recentes sobre análise de necessidades a partir de uma perspectiva crítica. As contribuições teóricas são então consideradas no contexto das experiências do primeiro autor na condução de uma análise de necessidades para o desenvolvimento de materiais de vocabulário trilíngue para o ensino de inglês como língua adicional em uma escola indígena Krahô no Tocantins, Brasil. O relato do que foi feito é usado para desenvolver uma perspectiva sobre quais devem ser os conceitos e procedimentos de uma análise critica de necessidades orientada para indígenas . Fontes conceituais como a Pesquisa de Ação Participativa, a entrevista ativa e uma perspectiva dialógica sobre os instrumentos de análise de necessidades são defendidas como um meio de alinhar a prática da análise de necessidades com as perspectivas críticas e indígenas, identificando e fornecendo respostas preliminares às lacunas conceituais que ainda precisam ser preenchidas por trabalhos futuros nessa área.
{"title":"A análise crítica de necessidades para línguas adicionais na educação indígena: um exemplo brasileiro","authors":"Michol Miller, Graham Crookes","doi":"10.5007/2175-795x.2023.e92768","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-795x.2023.e92768","url":null,"abstract":"A análise de necessidades costuma ser a primeira etapa do planejamento de um currículo de línguas adicionais; no entanto, o processo deve ser diferenciado quando implementado no contexto específico do ensino de línguas adicionais em ambientes escolares indígenas. O presente documento propõe um processo colaborativo de análise crítica de necessidades para o desenvolvimento de materiais didáticos críticos de línguas adicionais para uma escola indígena. É apresentada uma visão geral histórica da análise de necessidades no ensino regular de línguas adicionais, seguida de uma discussão de trabalhos mais recentes sobre análise de necessidades a partir de uma perspectiva crítica. As contribuições teóricas são então consideradas no contexto das experiências do primeiro autor na condução de uma análise de necessidades para o desenvolvimento de materiais de vocabulário trilíngue para o ensino de inglês como língua adicional em uma escola indígena Krahô no Tocantins, Brasil. O relato do que foi feito é usado para desenvolver uma perspectiva sobre quais devem ser os conceitos e procedimentos de uma análise critica de necessidades orientada para indígenas . Fontes conceituais como a Pesquisa de Ação Participativa, a entrevista ativa e uma perspectiva dialógica sobre os instrumentos de análise de necessidades são defendidas como um meio de alinhar a prática da análise de necessidades com as perspectivas críticas e indígenas, identificando e fornecendo respostas preliminares às lacunas conceituais que ainda precisam ser preenchidas por trabalhos futuros nessa área.","PeriodicalId":40693,"journal":{"name":"Perspectiva Geografica","volume":"81 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-08-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83389812","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-24DOI: 10.5007/2175-795x.2023.e93236
K. Rajagopalan
The idea of teaching/learning additional languages is a highly context-sensitive one, if only because it hinges crucially on what constitutes one’s ‘mother tongue’. The idea of mother tongue may seem too obvious to need any further comment; but in societally multilingual settings, it is far too slippery to be of any use as a theoretical term. In such societies, which routinely use more than one language for their day-to-day transactions, ordinal ranking of the languages involved as first (mother tongue?), second and so forth is often anybody’s guess. The issue is further complicated by the practice of translanguaging, which is becoming more and more common and whose full implications we are only just beginning to get to grips with (MAKONI; PENNYCOOK, 2007; OTHEGUY et.al., 2015; RAJAGOPALAN, 2022). On the other hand, the topic at hand is a hot one in many supposedly monolingual situations where decisions made to introduce additional languages bring with them all sorts of major policy implications and pedagogical challenges, over and above the highly sensitive popular reactions and long-standing prejudices that they often ignite. I shall try to focus on these political sensitivities relating to the topic, seeking to drive home the point that those in charge of overseeing these acts of important educational decision-making should be guided by long-ranging consequences for the collectivity as a whole, rather than that of meeting local or passing aspirations of certain sectors of the population, no matter how sensible they might seem at first glimpse. Needless to say, such discussions will have a direct bearing on what happens in the classroom, which is where these policies are put to the ultimate test as to their viability and their capacity to bear fruit.
{"title":"A somewhat skeptical essay on teaching/learning a language other than the “mother tongue”: conundrums and practical challenges under the lenses of multilingualism","authors":"K. Rajagopalan","doi":"10.5007/2175-795x.2023.e93236","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-795x.2023.e93236","url":null,"abstract":"The idea of teaching/learning additional languages is a highly context-sensitive one, if only because it hinges crucially on what constitutes one’s ‘mother tongue’. The idea of mother tongue may seem too obvious to need any further comment; but in societally multilingual settings, it is far too slippery to be of any use as a theoretical term. In such societies, which routinely use more than one language for their day-to-day transactions, ordinal ranking of the languages involved as first (mother tongue?), second and so forth is often anybody’s guess. The issue is further complicated by the practice of translanguaging, which is becoming more and more common and whose full implications we are only just beginning to get to grips with (MAKONI; PENNYCOOK, 2007; OTHEGUY et.al., 2015; RAJAGOPALAN, 2022). On the other hand, the topic at hand is a hot one in many supposedly monolingual situations where decisions made to introduce additional languages bring with them all sorts of major policy implications and pedagogical challenges, over and above the highly sensitive popular reactions and long-standing prejudices that they often ignite. I shall try to focus on these political sensitivities relating to the topic, seeking to drive home the point that those in charge of overseeing these acts of important educational decision-making should be guided by long-ranging consequences for the collectivity as a whole, rather than that of meeting local or passing aspirations of certain sectors of the population, no matter how sensible they might seem at first glimpse. Needless to say, such discussions will have a direct bearing on what happens in the classroom, which is where these policies are put to the ultimate test as to their viability and their capacity to bear fruit.","PeriodicalId":40693,"journal":{"name":"Perspectiva Geografica","volume":"30 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-08-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86842041","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-24DOI: 10.5007/2175-795x.2023.e92835
D. Matos, Antônio Carlos Silva Júnior
Neste artigo, apresentaremos os resultados do projeto ‘Miradas otras y decolonialidad en el PIBID: arte, museos y español’, desenvolvido no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), subprojeto espanhol, da Universidade Federal de Sergipe. O Projeto surgiu em meio à pandemia de COVID-19, o que fez com que as atividades ocorressem de forma remota, sendo necessária a adaptação ao ambiente virtual, modificando e ressignificando as práticas de uso das linguagens. Nesse contexto, trabalhamos a partir de museus virtuais interativos, realizando integração transdisciplinar entre as artes, a história, a geografia, as ciências sociais e a língua espanhola, além de integrar as tecnologias digitais da informação e da comunicação ao ambiente escolar. Tal projeto partiu dos pressupostos epistemológicos da Linguística Aplicada, em diálogo com a pedagogia decolonial, buscando desenvolver uma educação linguística intercultural. A abordagem metodológica seguida é qualitativo-interpretativa e o corpus de investigação foi gerado a partir de um questionário aplicado com graduandas/os que participaram do PIBID. Como resultados, evidenciamos a promoção de experiências no processo de iniciação à docência, que contribuem para o desenvolvimento crítico, cultural e profissional das/os graduandas/os, e a problematização dos museus como espaços que podem construir novas narrativas e contribuir para uma estética decolonial, vislumbrando também suas possibilidades na educação linguística em espanhol em contexto latino-americano.
在这篇文章中,我们将展示“Miradas otros y decolonialidad en el PIBID: arte, museos y espanol”项目的成果,该项目是在Sergipe联邦大学的西班牙子项目“教学启动机构奖学金计划”(PIBID)下开发的。该项目是在COVID-19大流行期间出现的,这使得活动远程发生,需要适应虚拟环境,修改和重新定义语言使用实践。在此背景下,我们从互动虚拟博物馆工作,实现艺术、历史、地理、社会科学和西班牙语之间的跨学科整合,以及将信息和通信数字技术整合到学校环境中。该项目从应用语言学的认识论假设出发,与非殖民化教育学对话,寻求发展跨文化语言教育。所采用的方法是定性解释的,研究语料库是由一份针对参加PIBID的研究生/学生的问卷生成的。如何促进实验结果,我们发现开始了在教学过程中导致的批评、文化和职业发展/ graduandas /博物馆,和结构空间,可以建造新的叙事手法和贡献,例如a similar decolonial机遇在拉美西班牙语在语言教育。
{"title":"Linguagens estéticas em práticas decoloniais: experiência e iniciação à docência em espanhol","authors":"D. Matos, Antônio Carlos Silva Júnior","doi":"10.5007/2175-795x.2023.e92835","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-795x.2023.e92835","url":null,"abstract":"Neste artigo, apresentaremos os resultados do projeto ‘Miradas otras y decolonialidad en el PIBID: arte, museos y español’, desenvolvido no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), subprojeto espanhol, da Universidade Federal de Sergipe. O Projeto surgiu em meio à pandemia de COVID-19, o que fez com que as atividades ocorressem de forma remota, sendo necessária a adaptação ao ambiente virtual, modificando e ressignificando as práticas de uso das linguagens. Nesse contexto, trabalhamos a partir de museus virtuais interativos, realizando integração transdisciplinar entre as artes, a história, a geografia, as ciências sociais e a língua espanhola, além de integrar as tecnologias digitais da informação e da comunicação ao ambiente escolar. Tal projeto partiu dos pressupostos epistemológicos da Linguística Aplicada, em diálogo com a pedagogia decolonial, buscando desenvolver uma educação linguística intercultural. A abordagem metodológica seguida é qualitativo-interpretativa e o corpus de investigação foi gerado a partir de um questionário aplicado com graduandas/os que participaram do PIBID. Como resultados, evidenciamos a promoção de experiências no processo de iniciação à docência, que contribuem para o desenvolvimento crítico, cultural e profissional das/os graduandas/os, e a problematização dos museus como espaços que podem construir novas narrativas e contribuir para uma estética decolonial, vislumbrando também suas possibilidades na educação linguística em espanhol em contexto latino-americano.","PeriodicalId":40693,"journal":{"name":"Perspectiva Geografica","volume":"86 1-4","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-08-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"72447858","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-23DOI: 10.5007/2175-795x.2023.e92555
Ana Flávia Almeida Marcelino, L. D. Silva
Estima-se que, nos últimos 10 anos, houve um aumento de 24,4% no número anual de imigrantes registrados em território brasileiro (SANIELE, 2021). Independente das razões econômicas, políticas e sociais que levam à migração, pode-se afirmar que o ensino da língua portuguesa surge como uma importante ferramenta para que imigrantes e refugiados possam buscar novas oportunidades de emprego, de estudo, e de socialização como um todo. Tendo em vista este contexto, o presente artigo tem por objetivo discutir a importância de uma perspectiva crítica para o ensino de português para imigrantes e refugiados no Brasil. Mais especificamente, partimos da discussão do conceito de português como língua de acolhimento (LOPEZ; DINIZ, 2018) para defender a importância de uma educação linguística pautada na justiça social. Apresentamos, portanto, os preceitos e fundamentos da pedagogia crítica (FREIRE, 2005) e da pedagogia crítica para ensino de línguas (CROOKES, 2013) como possibilidades para um fazer pedagógico que ressignifique o ensino de língua portuguesa de forma a evitar a reprodução de práticas colonialistas e impositivas de ensino. Por meio de uma análise crítica das necessidades de imigrantes e refugiados no sul do Brasil (MARCELINO, 2020), destacamos que o ensino de português deve partir da realidade e das necessidades dos estudantes e também promover encontros interculturais que valorizem suas identidades, histórias e conhecimentos.
{"title":"Questionar e subverter práticas colonialistas na sala de aula: a análise crítica de necessidades no ensino de Português como Língua de Acolhimento","authors":"Ana Flávia Almeida Marcelino, L. D. Silva","doi":"10.5007/2175-795x.2023.e92555","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-795x.2023.e92555","url":null,"abstract":"Estima-se que, nos últimos 10 anos, houve um aumento de 24,4% no número anual de imigrantes registrados em território brasileiro (SANIELE, 2021). Independente das razões econômicas, políticas e sociais que levam à migração, pode-se afirmar que o ensino da língua portuguesa surge como uma importante ferramenta para que imigrantes e refugiados possam buscar novas oportunidades de emprego, de estudo, e de socialização como um todo. Tendo em vista este contexto, o presente artigo tem por objetivo discutir a importância de uma perspectiva crítica para o ensino de português para imigrantes e refugiados no Brasil. Mais especificamente, partimos da discussão do conceito de português como língua de acolhimento (LOPEZ; DINIZ, 2018) para defender a importância de uma educação linguística pautada na justiça social. Apresentamos, portanto, os preceitos e fundamentos da pedagogia crítica (FREIRE, 2005) e da pedagogia crítica para ensino de línguas (CROOKES, 2013) como possibilidades para um fazer pedagógico que ressignifique o ensino de língua portuguesa de forma a evitar a reprodução de práticas colonialistas e impositivas de ensino. Por meio de uma análise crítica das necessidades de imigrantes e refugiados no sul do Brasil (MARCELINO, 2020), destacamos que o ensino de português deve partir da realidade e das necessidades dos estudantes e também promover encontros interculturais que valorizem suas identidades, histórias e conhecimentos.","PeriodicalId":40693,"journal":{"name":"Perspectiva Geografica","volume":"46 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76719085","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-23DOI: 10.5007/2175-795x.2023.e92422
P. Farias, Hamilton de Godoy Wielewicki
A educação crítica de línguas adicionais tem história relevante no cenário brasileiro e, nos últimos anos, vem ganhando espaço com discussões pautadas em perspectivas decoloniais de educação de línguas (SOUZA; DUBOC, 2021), bem como movimentos pedagógicos em áreas significativas tais como letramento crítico (FARIAS, 2018), letramento midiático crítico (SILVA, 2018), letramento racial crítico (FERREIRA, 2022), Inglês como Língua Franca (DUBOC; SIQUEIRA, 2020), entre outras. Apesar da história e trajetória, é possível dizer que a área ainda é relativamente minoritária (CROOKES, 2021b) tanto no campo da pesquisa quanto na prática da sala de aula. Considerando a importância da docência crítica como elemento catalisador da reflexão e ação que movem o fazer crítico e entendendo a formação docente como um processo complexo que é ao mesmo tempo contínuo, não-linear e permeado por crenças, destaca-se a relevância de uma formação crítica de professores(as) de línguas adicionais. Neste contexto, partindo de experiências vivenciadas nas disciplinas de estágio supervisionado em inglês I e II, ministradas pelos autores para estudantes do curso de Letras Inglês na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o presente artigo tem por objetivo identificar e problematizar crenças sobre o fazer crítico na sala de aula de línguas adicionais, na tentativa de desmistificar (des)entendimentos sobre o que é ensinar criticamente. Neste sentido, busca-se discutir princípios orientadores que regem uma educação crítica, contribuindo com a formação inicial e continuada de professores(as) de línguas adicionais.
{"title":"Educação Crítica em Línguas Adicionais: princípios norteadores para um fazer docente crítico","authors":"P. Farias, Hamilton de Godoy Wielewicki","doi":"10.5007/2175-795x.2023.e92422","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-795x.2023.e92422","url":null,"abstract":"A educação crítica de línguas adicionais tem história relevante no cenário brasileiro e, nos últimos anos, vem ganhando espaço com discussões pautadas em perspectivas decoloniais de educação de línguas (SOUZA; DUBOC, 2021), bem como movimentos pedagógicos em áreas significativas tais como letramento crítico (FARIAS, 2018), letramento midiático crítico (SILVA, 2018), letramento racial crítico (FERREIRA, 2022), Inglês como Língua Franca (DUBOC; SIQUEIRA, 2020), entre outras. Apesar da história e trajetória, é possível dizer que a área ainda é relativamente minoritária (CROOKES, 2021b) tanto no campo da pesquisa quanto na prática da sala de aula. Considerando a importância da docência crítica como elemento catalisador da reflexão e ação que movem o fazer crítico e entendendo a formação docente como um processo complexo que é ao mesmo tempo contínuo, não-linear e permeado por crenças, destaca-se a relevância de uma formação crítica de professores(as) de línguas adicionais. Neste contexto, partindo de experiências vivenciadas nas disciplinas de estágio supervisionado em inglês I e II, ministradas pelos autores para estudantes do curso de Letras Inglês na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o presente artigo tem por objetivo identificar e problematizar crenças sobre o fazer crítico na sala de aula de línguas adicionais, na tentativa de desmistificar (des)entendimentos sobre o que é ensinar criticamente. Neste sentido, busca-se discutir princípios orientadores que regem uma educação crítica, contribuindo com a formação inicial e continuada de professores(as) de línguas adicionais.","PeriodicalId":40693,"journal":{"name":"Perspectiva Geografica","volume":"16 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81704637","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-23DOI: 10.5007/2175-795x.2023.e92461
G. C. Rosa, Ana Paula Martinez Duboc, Sávio Siqueira
O componente curricular ‘Língua Inglesa’ da 3ª versão da Base Nacional Comum Curricular Ensino Fundamental (BNCC), publicada em 2017, fundamenta-se no conceito de Inglês como Língua Franca (ILF) (BRASIL, 2017b). Entretanto, o conceito não estava presente nas versões anteriores do documento, uma vez que o próprio componente específico para esse idioma ainda não existia, sendo precedido pelo componente ‘Língua Estrangeira Moderna’. A instauração da obrigatoriedade do inglês e o aparecimento do conceito de ILF na última versão da BNCC faz com que tenhamos a impressão de que ele “caiu praticamente de paraquedas” no referido documento (DUBOC, 2019). Partindo de um recorte de uma pesquisa de mestrado (ROSA, 2021), este artigo busca desenvolver um exercício genealógico a fim de analisar como se deu a inserção do conceito de ILF na BNCC. Inspirados no paradigma indiciário (GINZBURG, 1989), adotamos um método interpretativo voltado para os detalhes, buscando pistas, indícios e rastros considerados reveladores. Com esse olhar, pretendemos identificar os agentes, as forças e as lutas que operaram no campo curricular (BOURDIEU, 2004), através da análise do contexto social e político do período de publicação da BNCC, do componente curricular em questão e dos pareceres de leitores críticos da área enviados ao Ministério da Educação (MEC). A análise indica a polissemia da expressão “cair de paraquedas”. A depender da perspectiva que adotamos, a presença do ILF na BNCC se deu tanto de forma repentina, como a própria expressão sugere, como de forma intencional, para refratar o caráter padronizador dessa política educacional.
{"title":"Inglês como Língua Franca (ILF) em campo: reflexos e refrações na BNCC","authors":"G. C. Rosa, Ana Paula Martinez Duboc, Sávio Siqueira","doi":"10.5007/2175-795x.2023.e92461","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-795x.2023.e92461","url":null,"abstract":"O componente curricular ‘Língua Inglesa’ da 3ª versão da Base Nacional Comum Curricular Ensino Fundamental (BNCC), publicada em 2017, fundamenta-se no conceito de Inglês como Língua Franca (ILF) (BRASIL, 2017b). Entretanto, o conceito não estava presente nas versões anteriores do documento, uma vez que o próprio componente específico para esse idioma ainda não existia, sendo precedido pelo componente ‘Língua Estrangeira Moderna’. A instauração da obrigatoriedade do inglês e o aparecimento do conceito de ILF na última versão da BNCC faz com que tenhamos a impressão de que ele “caiu praticamente de paraquedas” no referido documento (DUBOC, 2019). Partindo de um recorte de uma pesquisa de mestrado (ROSA, 2021), este artigo busca desenvolver um exercício genealógico a fim de analisar como se deu a inserção do conceito de ILF na BNCC. Inspirados no paradigma indiciário (GINZBURG, 1989), adotamos um método interpretativo voltado para os detalhes, buscando pistas, indícios e rastros considerados reveladores. Com esse olhar, pretendemos identificar os agentes, as forças e as lutas que operaram no campo curricular (BOURDIEU, 2004), através da análise do contexto social e político do período de publicação da BNCC, do componente curricular em questão e dos pareceres de leitores críticos da área enviados ao Ministério da Educação (MEC). A análise indica a polissemia da expressão “cair de paraquedas”. A depender da perspectiva que adotamos, a presença do ILF na BNCC se deu tanto de forma repentina, como a própria expressão sugere, como de forma intencional, para refratar o caráter padronizador dessa política educacional.","PeriodicalId":40693,"journal":{"name":"Perspectiva Geografica","volume":"4 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89638458","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-22DOI: 10.5007/2175-795x.2023.e86626
Emilia Peixoto Vieira, Fernanda Cerqueira Candido da Silva
O artigo apresenta um mapeamento dos textos referentes à Educação Infantil do/no Campo, localizados na base de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO). O objetivo deste estudo foi evidenciar os debates produzidos pelos pesquisadores, no período de 2008 a 2019. O interesse pela temática surgiu ao se constatar que a única pesquisa nacional realizada a respeito da Educação Infantil do Campo foi finalizada em 2012, como resultado de um convênio entre o Ministério da Educação (MEC) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, a qual tratou da caracterização das práticas educativas com crianças de 0 a 6 anos de idade residentes em área rural e coletou informações sobre a Educação Infantil do/no Campo no Brasil, com o intuito de apresentar indicativos para a formulação de uma política nacional para essa etapa de educação, contemplando a especificidade das crianças do campo. Neste texto, emprega-se a metodologia de levantamento bibliográfico, utiliza-se os descritores “Educação Infantil”, “Educação do Campo” e a combinação “Educação Infantil AND Educação do Campo”. Os resultados mostram que ainda são poucos os avanços nas pesquisas sobre a Educação Infantil do/no Campo, pois a maioria das investigações pauta-se na Educação do Campo e nas abordagens relacionadas aos movimentos sociais, o que reforça a necessidade de estudos para que se possa entender a realidade das crianças moradoras do meio rural, especialmente por causa do fechamento de escolas e das consequências dessa ação.
{"title":"A Educação Infantil do/no campo: um mapeamento dos estudos da temática","authors":"Emilia Peixoto Vieira, Fernanda Cerqueira Candido da Silva","doi":"10.5007/2175-795x.2023.e86626","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-795x.2023.e86626","url":null,"abstract":"O artigo apresenta um mapeamento dos textos referentes à Educação Infantil do/no Campo, localizados na base de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO). O objetivo deste estudo foi evidenciar os debates produzidos pelos pesquisadores, no período de 2008 a 2019. O interesse pela temática surgiu ao se constatar que a única pesquisa nacional realizada a respeito da Educação Infantil do Campo foi finalizada em 2012, como resultado de um convênio entre o Ministério da Educação (MEC) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, a qual tratou da caracterização das práticas educativas com crianças de 0 a 6 anos de idade residentes em área rural e coletou informações sobre a Educação Infantil do/no Campo no Brasil, com o intuito de apresentar indicativos para a formulação de uma política nacional para essa etapa de educação, contemplando a especificidade das crianças do campo. Neste texto, emprega-se a metodologia de levantamento bibliográfico, utiliza-se os descritores “Educação Infantil”, “Educação do Campo” e a combinação “Educação Infantil AND Educação do Campo”. Os resultados mostram que ainda são poucos os avanços nas pesquisas sobre a Educação Infantil do/no Campo, pois a maioria das investigações pauta-se na Educação do Campo e nas abordagens relacionadas aos movimentos sociais, o que reforça a necessidade de estudos para que se possa entender a realidade das crianças moradoras do meio rural, especialmente por causa do fechamento de escolas e das consequências dessa ação. ","PeriodicalId":40693,"journal":{"name":"Perspectiva Geografica","volume":"4 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-08-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79694315","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}