{"title":"Folia em revista: o teatro de Walter Pinto e a festa carnavalesca carioca","authors":"Maximiliano Marques","doi":"10.11606/issn.2238-3867.v21i2p92-116","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo aborda o diálogo entre o teatro de revista de Walter Pinto – produzido nos anos 1940 e 1950 – e o carnaval carioca por meio da revisão de literatura e de periódicos, bem como da análise de imagens e textos de peças do produtor. Inicialmente, caracteriza o esplendor visual e a dinâmica cultural de seus espetáculos, decorrentes da influência dos musicais realizados nos principais centros internacionais do entretenimento da época. Em seguida, examina de que forma o imaginário carnavalesco do período foi concebido em suas montagens de carnaval. Ao final, sugere que o padrão cênico feérico de suas produções inspirou mudanças na visualidade dos desfiles das escolas de samba, ressaltando diálogos e tensões entre diferentes expressões da cultura (FERREIRA, 2012; HALL, 2003; STOREY, 2015) na construção das estéticas “moulinrougiana” e “ziegfeldiana” das performances das agremiações carnavalescas.","PeriodicalId":41534,"journal":{"name":"Sala Preta","volume":"36 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2022-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Sala Preta","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v21i2p92-116","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"THEATER","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo aborda o diálogo entre o teatro de revista de Walter Pinto – produzido nos anos 1940 e 1950 – e o carnaval carioca por meio da revisão de literatura e de periódicos, bem como da análise de imagens e textos de peças do produtor. Inicialmente, caracteriza o esplendor visual e a dinâmica cultural de seus espetáculos, decorrentes da influência dos musicais realizados nos principais centros internacionais do entretenimento da época. Em seguida, examina de que forma o imaginário carnavalesco do período foi concebido em suas montagens de carnaval. Ao final, sugere que o padrão cênico feérico de suas produções inspirou mudanças na visualidade dos desfiles das escolas de samba, ressaltando diálogos e tensões entre diferentes expressões da cultura (FERREIRA, 2012; HALL, 2003; STOREY, 2015) na construção das estéticas “moulinrougiana” e “ziegfeldiana” das performances das agremiações carnavalescas.