Lucas Benedito Fogaça Rabito, Marcella Correia Vaz, Bruna Daniella de Sousa de Lima, Matheus Mendes Pascoal, Maria Gabriela Andrade Maitan, Vanieli de Souza, Thamyris Lucimar Pastorini Gonçalves, Gabriel Guembarski Flávio, D. Silva
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Abstract
Em meados de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu o aparecimento de um novo vírus, potencialmente mais letal em humanos, e declarou emergência de saúde pública internacional. Partindo desse pressuposto, o presente estudo tem por objetivo apresentar o perfil de contaminação e óbito dos profissionais de enfermagem acometidos pela COVID-19. Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura de abordagem quantitativa-qualitativa dos dados, utilizando para buscar os descritores em ciências da saúde: COVID-19; enfermagem; epidemiologia; pandemias; profissional de enfermagem. Os critérios de inclusão foram: todas as categorias de artigo (originais, revisões de literatura, reflexões e atualizações, entre outros), artigos publicados em português, inglês e espanhol, entre os meses de março e agosto de 2020. Os dados evidenciaram um total de 41.030 profissionais de enfermagem foram contaminados, destes 449 evoluíram a óbitos, com maior prevalência de contaminação entre as idades 31-40 17.193 (41.9%), sexo feminino 38.888 (85%), região sudeste 15.763 (38.4%), unidade federativa de São Paulo 6.510 (15.9%) e com maior acometimento na classe de técnicos em enfermagem 24.474 (59.6%). No que se tangem os óbitos, a prevalência se dá entre as idades de 41-50 141 (31.4%), sexo feminino 284 (64%), região sudeste 142 (31.6%), unidade federativa de São Paulo 71 (15.8%) e com maior letalidade na classe de técnicos em enfermagem 263 (58.6%). Diante de todo o exposto pode-se caracterizar e apresentar o perfil dos profissionais de enfermagem contaminados, sendo que o predomínio é do sexo feminino, em idade reprodutiva, jovens e que convivem na região sudeste.