{"title":"Colombianización: pornoterrorismo e mundos de morte na videoperformance de Nadia Granados","authors":"Ribamar José de Oliveira Junior","doi":"10.11606/issn.2238-3867.v22i1p91-119","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste artigo, reflito sobre extrativismo e estética a partir da performance Colombianización de Nadia Granados que estreou dia 3 julho de 2018 no México. Por meio das afetações com o cabaré multimídia da artista colombiana assistido no Tranzac Club em Toronto, Canadá, busco relações entre pornoterrorismo e necropolítica diante da violência nas artes da cena. Ao trazer o dispositivo drag king como paródia do masculino, a artista esgarça paisagens extrativas do tráfico de drogas na Colômbia pelos mundos de morte do capitalismo em seu estado gore. O corpo de Nadia Granados está presente, mas vale pensar sobre essa presença frente a que, a quem e com quem. Na performance, vejo um cabaré que permite a transformação de políticas performativas em experimentação, sobretudo, em um lugar de produção de novas subjetividades.","PeriodicalId":41534,"journal":{"name":"Sala Preta","volume":"47 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2023-04-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Sala Preta","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v22i1p91-119","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"THEATER","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Neste artigo, reflito sobre extrativismo e estética a partir da performance Colombianización de Nadia Granados que estreou dia 3 julho de 2018 no México. Por meio das afetações com o cabaré multimídia da artista colombiana assistido no Tranzac Club em Toronto, Canadá, busco relações entre pornoterrorismo e necropolítica diante da violência nas artes da cena. Ao trazer o dispositivo drag king como paródia do masculino, a artista esgarça paisagens extrativas do tráfico de drogas na Colômbia pelos mundos de morte do capitalismo em seu estado gore. O corpo de Nadia Granados está presente, mas vale pensar sobre essa presença frente a que, a quem e com quem. Na performance, vejo um cabaré que permite a transformação de políticas performativas em experimentação, sobretudo, em um lugar de produção de novas subjetividades.