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Abstract
Esse artigo propõe discussões acerca da poesia de Edimilson de Almeida Pereira estabelecendo um recorte de sua produção, que bebe da fonte das culturas banto e yorubá. Nesse sentido, é uma poesia negra que se inspira na mitologia daqueles povos. Os livros de onde vieram os poemas são: Poesia + (antologia poética 1985-2019) (2019), Poemas para ler com palmas (2017) e Livro de fala (2008). Para lê-los, precisa-se, porém, acessar as epistemologias vindas de África e as entrecruzadas aqui no Brasil. Dessa forma, a base teórica referente à mitologia e a epistemologias negras partiu de Luz (1995), Oliveira (2003; 2007), Ford (1999), Haddock-Lobo (2020), Freitas (2016) e Ribeiro (1996). Tais epistemologias fogem da lógica ocidental, aí Derrida (2014) foi o fulcro teórico, além dos trabalhos de Agamben (2005) e Deleuze e Guattari (2012). Como se trata de uma poesia contemporânea, os trabalhos de Siscar (2010) contextualizaram os poemas de Pereira no aqui-e-agora. É, portanto, na crise que os poemas negros emergem e fluem em um devir da linguagem, evocando uma experiência do inexperienciável.
本文从班托文化和约鲁巴文化的来源出发,对佩雷拉的诗歌进行了探讨。从这个意义上说,这是一首受这些民族神话启发的黑人诗歌。这些诗歌来自的书籍有:Poesia + (antologia poetica 1985-2019)(2019)、poemas para ler com palmas(2017)和Livro de fala(2008)。然而,要阅读它们,有必要访问来自非洲和巴西的认识论。因此,关于神话和黑人认识论的理论基础来自Luz (1995), Oliveira (2003);2007), Ford (1999), Haddock-Lobo (2020), Freitas(2016)和Ribeiro(1996)。这些认识论逃离了西方逻辑,德里达(2014)是理论支点,阿甘本(2005)和德勒兹和瓜塔里(2012)的工作。由于这是一首当代诗歌,Siscar(2010)的作品将佩雷拉的诗歌置于此时此地的语境中。因此,在危机中,黑人诗歌出现并流动成一种语言,唤起一种不可体验的体验。