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Abstract
O “campo público” de comunicação é formado por atores heterogêneos, entre eles, as emissoras universitárias. Este artigo problematiza a noção de campo público, denominação incorporada pela academia do movimento pela democratização da comunicação. O referido campo tem sua diferenciação na especificidade da programação, modelo de gestão, financiamento e propriedade dessas emissoras. A partir da noção de campo social de Bourdieu, questiona-se a existência do campo público de comunicação noBrasil. O trabalho apresenta também o resultado da pesquisa com as TV Universitárias de Minas Gerais. A análise focaliza na atuação de 5 emissoras mantidas por Instituições de Ensino Superior (IES) públicas, sendo uma estadual e quatro federais. A pesquisa de caráter exploratório aponta um cenário bastante crítico para o setor. Das 16 TVs Universitárias (TVUs) mineiras encontradas em mapeamento feito em 2017, 5 delas foram fechadas dois anos depois. Entre as emissoras mantidas por universidades públicas, 3 foram desativadas no mesmo período. Aquelas que continuam em atividade possuem programação local bastante restrita devido à escassez de recursos financeiros. A terceirização da grade tem sido uma estratégia adotada para aumentar a grade local como também injetar algum dinheiro no orçamento. A pesquisa aponta a necessidade de se ampliar o debate sobre a gestão indireta das emissoras, por meio de fundações.