{"title":"Desfazendo os desesperançosos mapas heteronormativos do presente com Mattilda Bernstein Sycamore","authors":"Ruan Nunes Silva","doi":"10.5007/2175-8026.2023.e92512","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Considerando a prática política dos estudos queer, o presente trabalho investiga como dois livros de memórias de Mattilda Bernstein Sycamore permitem compreender uma “temporalidade de retidão” e suas formas de morte para pessoas LGBTQIAPN+. Centrando-se principalmente nos apontamentos de José Esteban Muñoz (2019), Sara Ahmed (2006) e Jack Halberstam (2005), uma leitura crítica das obras é realizada para sublinhar a reprodução de formas paradigmáticas de vida que produzem algumas orientações de vida como possíveis e corretas e outras como problemas a evitar. Ao final, argumenta-se que os escritos de Sycamore contestam e interrogam a estrutura presente e oferecem questionamentos para novos movimentos políticos para dissidentes de gênero e sexualidade.","PeriodicalId":43226,"journal":{"name":"Ilha do Desterro-A Journal of English Language Literatures in English and Cultural Studies","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2000,"publicationDate":"2023-08-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ilha do Desterro-A Journal of English Language Literatures in English and Cultural Studies","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/2175-8026.2023.e92512","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LITERATURE","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Considerando a prática política dos estudos queer, o presente trabalho investiga como dois livros de memórias de Mattilda Bernstein Sycamore permitem compreender uma “temporalidade de retidão” e suas formas de morte para pessoas LGBTQIAPN+. Centrando-se principalmente nos apontamentos de José Esteban Muñoz (2019), Sara Ahmed (2006) e Jack Halberstam (2005), uma leitura crítica das obras é realizada para sublinhar a reprodução de formas paradigmáticas de vida que produzem algumas orientações de vida como possíveis e corretas e outras como problemas a evitar. Ao final, argumenta-se que os escritos de Sycamore contestam e interrogam a estrutura presente e oferecem questionamentos para novos movimentos políticos para dissidentes de gênero e sexualidade.