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Abstract
O objetivo deste artigo é mostrar como a combinação entre o imperialismo no limiar do século XX e a particularidade da formação econômica russa determinou a Revolução de 1917. Para tanto, o artigo se apoia na tese de “desenvolvimento desigual e combinado” de Lênin e Trotsky e sua relação com os principais fatos históricos que compõem temas como: industrialização, capital internacional, questão agrária e guerra. Nossa conclusão é de que a Revolução de 1917 se apresenta ao mesmo tempo como uma fratura no modo de produção capitalista, impondo-se como marco mundial que influi sobre outros espaços capitalistas, e a especificidade de um caso de economia dependente cujo enfrentamento de suas contradições criou um experimento social inovador contra o capitalismo.