{"title":"A extensão universitária como prática de ensino aprendizagem","authors":"Camila Salles de Faria","doi":"10.5902/2236499467711","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo analisa as práticas e os saberes da extensão universitária, por meio da ciência geográfica e do trabalho de campo, sob a concepção marxista-lefebvriana. A atividade de extensão é entendida como processo complexo e formado por momentos contínuos de diálogos em busca de apropriação do conhecimento, ou seja, em busca da possibilidade de construção e de produção do próprio saber de cada integrante do processo. Portanto, trata-se de uma concepção que supera o sentido da ação extensionista pensada como mecanicista, transmissora vertical de conhecimento, e constitui-se como uma mediação libertadora e emancipadora de conhecimento. Para entender os conteúdos das práticas de ensino-aprendizagem, apresenta-se um projeto de extensão universitária efetivamente realizado e, a partir dele, desdobra-se uma interlocução com as percepções e os relatos dos discentes envolvidos nele.","PeriodicalId":33168,"journal":{"name":"Geografia Ensino Pesquisa","volume":"18 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Geografia Ensino Pesquisa","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5902/2236499467711","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo analisa as práticas e os saberes da extensão universitária, por meio da ciência geográfica e do trabalho de campo, sob a concepção marxista-lefebvriana. A atividade de extensão é entendida como processo complexo e formado por momentos contínuos de diálogos em busca de apropriação do conhecimento, ou seja, em busca da possibilidade de construção e de produção do próprio saber de cada integrante do processo. Portanto, trata-se de uma concepção que supera o sentido da ação extensionista pensada como mecanicista, transmissora vertical de conhecimento, e constitui-se como uma mediação libertadora e emancipadora de conhecimento. Para entender os conteúdos das práticas de ensino-aprendizagem, apresenta-se um projeto de extensão universitária efetivamente realizado e, a partir dele, desdobra-se uma interlocução com as percepções e os relatos dos discentes envolvidos nele.