{"title":"O imperativo na campanha de isolamento social: #FiqueEmCasa ou #FicaEmCasa","authors":"M. Oliveira","doi":"10.4025/actascilangcult.v43i2.54077","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho aborda o uso do imperativo na campanha de isolamento social, dentro da proposta metodológica de pesquisa empírica. Por meio das plataformas Facebook e Instagram, foram coletados dados sobre o incentivo a ficar em casa em todos os municípios de 16 estados brasileiros na primeira quinzena de abril. Observamos o predomínio da fórmula ‘Fique em casa’ nas regiões sul e sudeste e oscilação entre ‘Fique’ e ‘Fica’ nos estados nordestinos. Essas escolhas que estão na contramão dos usos na fala espontânea são interpretadas à luz do quadro teórico de atos ilocucionais (Austin, 1990; Searle, 1981 e 2002), associado ao princípio da marcação (Givón, 1995).","PeriodicalId":38982,"journal":{"name":"Acta Scientiarum Language and Culture","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Acta Scientiarum Language and Culture","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.4025/actascilangcult.v43i2.54077","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q3","JCRName":"Arts and Humanities","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Este trabalho aborda o uso do imperativo na campanha de isolamento social, dentro da proposta metodológica de pesquisa empírica. Por meio das plataformas Facebook e Instagram, foram coletados dados sobre o incentivo a ficar em casa em todos os municípios de 16 estados brasileiros na primeira quinzena de abril. Observamos o predomínio da fórmula ‘Fique em casa’ nas regiões sul e sudeste e oscilação entre ‘Fique’ e ‘Fica’ nos estados nordestinos. Essas escolhas que estão na contramão dos usos na fala espontânea são interpretadas à luz do quadro teórico de atos ilocucionais (Austin, 1990; Searle, 1981 e 2002), associado ao princípio da marcação (Givón, 1995).