Ana Christina Duarte Pires, G. S. Bica, Ricardo Thiago Dos Santos
{"title":"PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EMANCIPATÓRIAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DESCRIÇÃO DE UMA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA","authors":"Ana Christina Duarte Pires, G. S. Bica, Ricardo Thiago Dos Santos","doi":"10.5380/diver.v15i2.86986","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este relato de experiência é fruto da metodologia que propõe o uso do diálogo como principal ferramenta para práticas emancipatórias de educação ambiental, realizadas por meio da extensão universitária. Seu objetivo é demonstrar o significado do diálogo no respeito aos diferentes atores envolvidos por um projeto de extensão, incluindo suas expectativas, necessidades e seus saberes. A proposta foi vivenciada em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) situado na cidade de Matinhos, litoral do Estado do Paraná, em 2022. Faz parte das ações de dois projetos de extensão universitária realizados no Setor Litoral da Universidade Federal do Paraná (UFPR Litoral), denominados “Paisagem Local como Recurso Pedagógico de Educação Ambiental” e “Agroecologia nas Escolas: Saberes Populares e Educação Ambiental”. O trabalho resultou das interações entre docentes e estudantes do Setor Litoral da UFPR (principalmente da área da agroecologia), integrantes dos projetos, com a equipe que atua no CMEI. As reflexões proporcionadas pela experiência são capazes de chamar para transformações concretas na sociedade pela educação emancipatória. A ideia partiu dos relatos de professores e professoras dos ensinos básico e médio, os e as quais revelaram que gostariam de receber capacitações dos projetos de extensão que trouxessem autonomia para realizar seus próprios trabalhos de educação ambiental em suas escolas. A principal metodologia utilizada, assim, foi o diálogo permanente entre participantes dos projetos de extensão e dos atores do CMEI. A boa receptividade da metodologia e os relatos de satisfação manifestados pelas pessoas envolvidas na proposta revelaram o quanto é importante um planejamento conjunto das atividades, correspondente à realidade local e que valorize os atores envolvidos, para promover uma educação realmente emancipatória.Palavras-chave: extensão universitária; agroecologia; recursos locais.","PeriodicalId":12471,"journal":{"name":"Fungal Diversity","volume":"610 1","pages":""},"PeriodicalIF":24.5000,"publicationDate":"2022-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Fungal Diversity","FirstCategoryId":"99","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5380/diver.v15i2.86986","RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q1","JCRName":"MYCOLOGY","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este relato de experiência é fruto da metodologia que propõe o uso do diálogo como principal ferramenta para práticas emancipatórias de educação ambiental, realizadas por meio da extensão universitária. Seu objetivo é demonstrar o significado do diálogo no respeito aos diferentes atores envolvidos por um projeto de extensão, incluindo suas expectativas, necessidades e seus saberes. A proposta foi vivenciada em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) situado na cidade de Matinhos, litoral do Estado do Paraná, em 2022. Faz parte das ações de dois projetos de extensão universitária realizados no Setor Litoral da Universidade Federal do Paraná (UFPR Litoral), denominados “Paisagem Local como Recurso Pedagógico de Educação Ambiental” e “Agroecologia nas Escolas: Saberes Populares e Educação Ambiental”. O trabalho resultou das interações entre docentes e estudantes do Setor Litoral da UFPR (principalmente da área da agroecologia), integrantes dos projetos, com a equipe que atua no CMEI. As reflexões proporcionadas pela experiência são capazes de chamar para transformações concretas na sociedade pela educação emancipatória. A ideia partiu dos relatos de professores e professoras dos ensinos básico e médio, os e as quais revelaram que gostariam de receber capacitações dos projetos de extensão que trouxessem autonomia para realizar seus próprios trabalhos de educação ambiental em suas escolas. A principal metodologia utilizada, assim, foi o diálogo permanente entre participantes dos projetos de extensão e dos atores do CMEI. A boa receptividade da metodologia e os relatos de satisfação manifestados pelas pessoas envolvidas na proposta revelaram o quanto é importante um planejamento conjunto das atividades, correspondente à realidade local e que valorize os atores envolvidos, para promover uma educação realmente emancipatória.Palavras-chave: extensão universitária; agroecologia; recursos locais.
期刊介绍:
Fungal Diversity, the official journal of the Kunming Institute of Botany of the Chinese Academy of Sciences, is an international, peer-reviewed journal covering all aspects of mycology. It prioritizes papers on biodiversity, systematic, and molecular phylogeny. While it welcomes novel research and review articles, authors aiming to publish checklists are advised to seek regional journals, and the introduction of new species and genera should generally be supported by molecular data.
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